Nesta terça-feira (30), o conflito entre Palmeiras e Real Arenas, empresa da WTorre responsável pela administração do Allianz Parque, ganhou um novo capítulo. A polícia atendeu a um pedido do clube e abriu inquérito criminal para investigar uma dívida de mais de R$ 127 milhões que não foram repassadas desde 2015 referente às receitas da arena. A informação foi publica inicialmente pelo “ge” e confirmada pelo Jogada10.
O Palmeiras pede apuração de possíveis crimes de apropriação indébita e associação criminosa, além do bloqueio de bens, valores e contas bancárias da Real Arenas e de seus gestores. Também há a exigência para haja a quebra do sigilo bancário da empresa desde novembro de 2014, quando deu-se o início da parceria.
Segundo o clube alviverde, desde a inauguração do Allianz Parque, a administradora repassou os pagamentos de apenas sete meses – novembro e dezembro de 2014 e janeiro a junho de 2015 (exceto maio). Desse modo, não efetuou o pagamento de R$ 127.972.784,97.
O Palmeiras tem, por contrato, direito a percentuais que aumentam no decorrer dos 30 anos de acordo com a construtora. Refere-se, portanto, a naming rights, além do aluguel da arena para shows, exploração de setores e locação de camarotes e cadeiras.
Palmeiras recebe relatórios mensais, mas…
Conforme avaliação do clube apresentada no inquérito, o montante é incontroverso e assumido pela WTorre, já que a empresa apresenta mensalmente relatórios ao Palmeiras.
A Real Arenas, por outro lado, informou na última semana que diverge do valor e que ”a verdade vira à tona”.
”A Real Arenas está confiante de que, ao fim das disputas existentes entre as partes, a verdade virá à tona. É só uma questão de tempo. Até lá, do nosso lado, a Real Arenas fará tudo o que estiver ao seu alcance para preservar o bom relacionamento na gestão Leila Pereira e atender às demandas do clube, de forma a manter o fundamental ambiente de parceria para que o Allianz Parque continue a ser o estádio que melhor recebe o torcedor no país”, diz a nota da empresa enviada ao ‘ge’.
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