A Polícia Civil do Rio Grande do Sul anunciou nesta quinta-feira (10) a prisão preventiva do suspeito de arremessar uma pedra contra o ônibus da delegação do Grêmio, no dia 26 de fevereiro, horas antes do clássico no Beira-Rio, que acabou não acontecendo. Trata-se de um homem de 20 anos, que tem ligações com a organizada Guarda Popular. O nome não foi revelado.

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O acusado vai responder por tentativa de homicídio doloso. A mesma investigação conseguiu identificar outras quatro pessoas, que vão responder por tumulto.

Ônibus do Grêmio foi apedrejado nos arredores do Beira-Rio – Divulgação/Grêmio

De acordo com a polícia, o acusado foi identificado por meio de imagens de vídeo e por meio de uma tatuagem.

“A pedra foi arremessada e bateu em um banco antes de atingir o jogador (Villasanti). A gravidade dos fatos poderia ser ainda pior. O autor estava presente no Gre-Nal da última quarta e por isso foi pedida a prisão preventiva dele. A gente ainda precisava de uma comprovação, ainda não tínhamos a prisão dele (…) O Inter colaborou de forma efetiva com a gente”, disse a delegada Ana Luiza Caruso, responsável pelo caso.

O jogo não foi realizado depois da desistência do Grêmio. O jogador paraguaio Villasanti ficou ferido e precisou de atendimento médico. A Federação Gaúcha de Futebol (FGF) remarcou o jogo para a noite desta quarta (9) e que terminou com a vitória colorada.

 

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