A Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), da Polícia Civil do Paraná, vai convocar para depor os jogadores envolvidos na confusão após o apito final no Athletiba, clássico entre Athletico e Coritiba, que aconteceu no último sábado (25) e terminou em 0 a 0 no Couto Pereira.
Na ocasião, nove jogadores foram expulsos: cinco do Coxa e quatro do Furacão. Assim, nesta segunda-feira (27), o delegado da Demafe, Luiz Carlos de Oliveira, afirmou em entrevista coletiva que haverá investigação assim que o caso de injúria racial sofrido pelo zagueiro Léo, do Rubro-Negro, avançar.
“Primeiro vamos fazer a identificação do torcedor que cometeu a injúria racial. Posteriormente, vamos analisar a outra situação (da briga). Algo que ocorreu há dois anos se repetiu e obviamente (os jogadores) serão responsabilizados sobre essa briga lamentável. O torcedor, quando vai ao jogo de futebol, quer ver o espetáculo. Se quiser ver briga, paga MMA”, disse.
O delegado, aliás, refletiu sobre os cenários que poderiam ter acontecido no local com a briga inflamada e pediu mais consientização dos atletas e clubes.
“E se a torcida do Coritiba tivesse ido para cima da torcida do Athletico? O que teria acontecido? Uma mortandade? Será que os jogadores e os clubes estão preparados para essa situação? Não podemos prever essa situação, mas com certeza tenho uma preocupação muito grande e preciso que os jogadores e os clubes se conscientizem. Existe rivalidade, são adversários, mas não são inimigos“, comentou.
Jogo teve clima quente
Desde o começo do jogo, o ambiente esteve carregado, com discussões e empurrões entre os atletas. Após o apito final do árbitro Selmo Pedro dos Anjos Neto, a situação se agravou, resultando em uma briga generalizada no campo, com socos e pontapés.
A confusão no Athletiba foi controlada somente após alguns minutos, quando a polícia e os seguranças dos clubes precisaram entrar em campo para separar os jogadores. O time do Athletico então se retirou para o vestiário, encerrando o confronto.
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