Por que os jogadores de futebol cortam os seus meiões do uniforme? De acordo com os atletas, os meiões não têm a aderência correta, fazendo os pés deslizarem dentro da chuteira. Isso tem causado lesões e até imperfeições técnicas nos chutes e passes, segundo eles. A empresa Prosocks, então, criou uma meia que resolve o incômodo. A ideia colou e o produto virou referência no mercado esportivo.

Criada um pouco antes da pandemia da covid-19, a estratégia inicial da empresa era atuar na Série A do Campeonato Brasileiro em um ano. No entanto, com o sucesso imediato, o prazo levou apenas um mês. Atualmente, a ProSocks tem o Juventude como fornecedor oficial e o Monte Azul. Vários outros clubes, porém, já são clientes, como Fortaleza, Bahia, Mirassol-SP, Figueirense, além de times de Fut7, como Grêmio, Flamengo.

A ProSocks percebeu a lacuna no mercado e criou um produto inicial, para testar a abrangência do produto e a concorrência. Fabricado com material importado, a qualidade das meias não encontra concorrência no mercado brasileiro. Hoje, a empresa conta com a meia antiderrapante, o meião cortado e outras cinco linhas de meia, sendo duas para o futebol e três para outros esportes.

Criador do produto diz que jogadores não vão mais rasgar os meiões – Foto: Patricia Moreira/AFP via Getty Images

Meião vira referência nacional

Com a estratégia, a ProSocks ganhou terreno. O meião antiderrapante virou referência no mercado nacional. A empresa já projeta o enorme potencial para ganhar outros clubes como clientes já no próximo ano.

“O futebol é um mercado gigantesco no Brasil, mas não podemos deixar de olhar para os outros esportes, pois sabemos que atletas de diferentes esportes sofrem com o mesmo problema e precisam da nossa solução. Em 2024, iremos fortalecer ainda mais a marca no futebol brasileiro e internacional, e começar a conquistar o espaço que conseguimos no futebol, em outros esportes no Brasil”, explicou Ruan Reinert, um dos criadores da ideia.

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