Poucas surpresas marcaram a convocação dos 26 jogadores da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo do Qatar. A maior talvez tenha sido a inclusão na lista do técnico Tite de um nome dos mais experientes: Daniel Alves, de 39 anos. Chamado como lateral, o jogador vinha atuando sem destaque como meio-campo no Pumas, do México. Sem jogar desde setembro, vem apurando a forma física no time B do Barcelona.

Daniel terá como concorrente na lateral-direita Danilo, da Juventus, um jogador de futebol mediano, sem grande brilhantismo, o que abre a perspectiva para que seja até mesmo titular no Mundial. Em resumo, está no grupo mais pela falta de bons nomes do que pelo próprio desempenho. Aliás, as laterais são certamente os pontos mais vulneráveis da equipe de Tite. Na esquerda, o dono da posição é Alex Sandro, outro jogador da Juve, que terá como reserva Alex Telles, do Sevilla. Nenhum deles empolga.

As outras surpresas foram o zagueiro Bremer, mais um da Juve, o meia Everton Ribeiro, do Flamengo, e o atacante Gabriel Martinelli, do Arsenal. Bremer ocupa uma vaga que jamais teve dono, apesar de ter sido o menos testado por Tite para a seleção – foi chamado somente uma vez. Everton Ribeiro cresceu muito de produção desde a chegada do técnico Dorival Júnior ao Flamengo e merece estar na lista. E Martinelli é um dos destaques do Campeonato Inglês, o mais prestigiado do mundo.

O HEXA É POSSÍVEL?

O time brasileiro mescla experiência e juventude e, como sempre, chega à Copa como um dos favoritos ao título, que não alcança desde 2002. Tite tem total domínio do grupo, é muito respeitado pelos jogadores e fez um ótimo ciclo. A seleção vem apresentando um futebol ofensivo e muito consistente. Claro que o Mundial é uma competição de tiro curto, na qual a margem de erro é quase zero. No entanto, o caminho brasileiro está bem pavimentado, e as perspectivas são positivas.

*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jogada10

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