A Premier League realizou, nesta segunda-feira (29), uma votação para introduzir um teto salarial a partir de 2025. Para a medida ser homologada, era preciso a aprovação de 14 clubes, mas apenas três votaram contra: Manchester United, City e Aston Villa. Por outro lado, o Chelsea absteve-se de votar.
No entanto, esta proposta será discutida na próxima reunião anual da Liga, em junho. Caso aprovado, este novo modelo substituirá as regras atuais e entrará em vigor a partir da temporada 2025/26.
As atuais regras de sustentabilidade financeira resultaram em punições ao Everton e Nottingham Forest, que perderam pontos na tabela da Premier League. Ao mesmo tempo, essas regras têm recebido críticas por alegadamente castigarem os clubes que têm menos receitas. De momento, está determinado que cada clube não pode registar perdas superiores a 123 milhões de euros ao longo de um período de três anos.
De acordo com informações da ‘Sky Sports’, o novo modelo prevê que os clubes que disputam as competições europeias só poderiam gastar 70% do valor das suas receitas. Esse limite seria de 85% para quem não estivesse nessas competições.
Estas regulações se baseiam no fair-play financeiro da Uefa, que dita que os clubes não podem gastar mais de 70% das suas receitas em custos com o elenco. Por outras palavras, o valor que cada equipe pode gastar acaba sendo limitado pela quantidade de dinheiro que gerarem.
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