Sebastián Avellino Vargas, preparador do Universitario acusado de fazer gesto racista à torcida do Corinthians, foi solto nesta quinta-feira (20). A saber, ele estava em prisão preventiva após o ocorrido na terça-feira da última semana (12).

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) acatou a denúncia do Ministério Público para tornar o preparador réu. Entretanto, o juiz concedeu liberdade a Sebastián. Antes de voltar ao Peru, no entanto, tem até cinco dias para comparecer ao cartório e apresentar informações de contato atualizados dele e dos superiores do Universitario.

O caso do preparador do Universitario

Sebastián Avellino Vargas foi acusado de imitar macaco em direção à torcida do Corinthians. O fato aconteceu na partida de ida dos playoffs da Copa Sul-Americana, em Itaquera.

Após a partida, a polícia o conduziu à delegacia e, no dia seguinte, ele passou por uma audiência de custódia. Nela, a Justiça determinou a prisão preventiva.

Durante o período em que Avellino esteve preso, o Universitario emitiu duas notas oficiais repudiando as medidas da Justiça brasileira. Agora, ele deve voltar ao clube assim que possível.

Imagens das câmeras de segurança da Neo Química Arena foram solicitadas pela polícia ao Corinthians. Nelas, Sebastián aparece discutindo com torcedores do Timão e, em seguida, imitando um macaco.

Foto: Reprodução / Twitter

A prisão do preparador físico causou revolta no Peru. Assim, o jogo de volta entre Corinthians e Universitario, na última terça-feira (18), teve clima de ‘guerra’. Nos minutos finais, Ryan marcou o gol do triunfo corintiano e mostrou a camisa para a torcida rival, dando início à uma confusão generalizada.

Na coletiva de imprensa, o técnico Jorge Fossati, inclusive, comparou a comemoração ao ato de racismo cometido pelo preparador físico. Ele também ironizou o pedido de desculpas de Róger Guedes e Vanderlei Luxemburgo pela atitude de Ryan.

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