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O presidente da Federação Argentina, Claudio Tapia, lamentou em suas redes sociais  a suspensão do jogo entre Brasil e Argentina, neste domingo. Ele disse que espera uma rápida decisão  da FIFA.

Tapia criticou os procedimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o mandatário, membros da agência entraram em campo para tirar três jogadores titulares (Emiliano Martínez, Romero e Lo Celso) e um quarto que estava relacionado (Buendía).

“O que aconteceu foi lamentável: quatro pessoas entraram em campo e interromperam o jogo. É no regulamento que quando alguém interrompe o jogo, fator externo, o jogo deve ser suspenso. Estamos com nossos jogadores”, disse Tapia.

O presidente da AFA já havia falado da denúncia de que os jogadores deram declarações falsas no formulário de entrada no Brasil, já que pessoas vindas da Inglaterra (como é o caso deles) teriam que ficar em quarentena.

“Não se pode falar em mentira. Existe legislação sanitária, as autoridades sanitárias aprovam um protocolo em vigor. Temos cumprido tudo porque temos a preocupação de que os jogadores possam regressar bem aos seus clubes”.

Para entender
O imbróglio ocorreu porque, segundo a Anvisa, os quatro jogadores mentiram no documento sanitário obrigatório para a entrada no Brasil. Eles teriam dito que não estiveram no Reino Unido, África do Sul ou Índia,  países que, segundo acordos de prevenção da Covid,  exigem quarentena dos viajantes que chegam ao território brasileiro.  Porém, o quarteto joga em clubes ingleses. Isso confirmou a falsidade de informação.

O jogo
Segundo a Anvisa, a Argentina não deixou a agência cumprir o protocolo, proibindo a sua entrada no hotel da delegação.  Por isso, apenas no estádio e com o jogo em andamento é que a Anvisa, com o apoio  da Polícia Federal, entrou em campo para interromper a partida que estava no início do primeiro tempo.

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