Presidente da CBF admite possibilidade de técnico estrangeiro assumir a seleção

Eleito há menos de um mês para assumir a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nos próximos quatro anos, Ednaldo Rodrigues já tem uma grande missão pela frente. O novo mandatário da entidade precisa definir nos próximos meses o substituto de Tite, que deixará o cargo de técnico da Seleção Brasileira após a Copa do Mundo do Qatar, em dezembro.

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Em entrevista ao “GE”, Ednaldo Rodrigues seguiu uma linha de pensamento diferente dos últimos dirigentes. O presidente da CBF afirmou que não existe um compromisso de ter que contratar somente brasileiros e abriu as portas para treinadores estrangeiros. O mandatário ainda rasgou elogios para o espanhol Pep Guardiola, do Manchester City, mas negou contato.

“Nós não temos o compromisso de que tem que ser um brasileiro (o sucessor de Tite). Assim como não temos a obrigação de que precisa ser um estrangeiro. Só vou tratar desse assunto depois que a Copa (do Mundo) acabar”, disse Ednaldo Rodrigues.

“Reconhecemos no Guardiola um vencedor, alguém que dispensa apresentações. Competente como jogador e como técnico. Mas não houve, por parte da CBF, nem do presidente da CBF, nenhuma autorização para buscar o Guardiola como técnico da seleção brasileira”, completou.

A Seleção Brasileira volta a campo em junho, para os amistosos contra Japão e Coreia do Sul. No mesmo mês, o Brasil ainda deve enfrentar a Argentina, mas existe um impasse entre a CBF e a AFA sobre uma data. O duelo, que deveria ter acontecido durante as Eliminatórias, foi interrompido após a entrada ilegal de quatro jogadores argentinos no Brasil.

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