O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se manifestou nesta sexta-feira (3) sobre a reunião convocada pela Conmebol. Os dirigentes sul-americanos deram um ultimato nos seus pares de Brasil e Argentina sobre as brigas entre torcedores de Fluminense e Boca. Depois do encontro, Ednaldo confirmou que a final da Libertadores terá público, mas pediu ajuda aos torcedores.

Se a paz entre os vândalos tricolores e argentinos não for selada, a decisão no Maracanã, neste sábado (4), corre sério risco de ser realizada com portões fechados.

“A reunião ocorreu para pregar a paz. Futebol sempre foi alegria. Os que não estão com esse propósito é melhor nem irem ao jogo. Assista pela TV. Temos de ir com os espíritos desarmados de qualquer tipo de violência, e que possam conviver bem as duas torcidas”, afirmou Ednaldo.

O presidente da CBF reafirmou também que a entidade e os dirigentes de Fluminense, Boca Juniors, AFA e Conmebol estão unidos pela paz.

“O presidente do Fluminense, do Boca, os dirigentes da AFA e da Conmebol pregam paz. Nós também queremos a paz nos estádios”, completou Ednaldo.

As brigas na praia de Copacabana entre torcedores de Flu e Boca foram o pivô para a Conmebol entrar no circuito – Foto: Reprodução Redes Sociais

Conmebol não quer tirar o público da Libertadores

Os dirigentes da Conmebol informaram, no entanto, que não querem tomar decisões drásticas que tirem o público do Maracanã. Isso implicaria grandes prejuízos ao espetáculo. Afinal, a Conmebol espera que as torcidas atendam aos apelos dos presidentes de Fluminense e Boca Juniors, que gravaram um vídeo apelando ao bom-senso.

Assim, Boca Juniors e Fluminense se enfrentam no próximo sábado (4), às 17h, no Maracanã, pela final da Libertadores. A decisão será em jogo único. Portanto, em caso de empate no tempo regulamentar e na prorrogação, haverá decisão por pênaltis.

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