O Campeonato Amazonense virou alvo de investigação por um possível esquema de manipulação de resultados após o volante Júlio Campos, do Atlético-AM, anotar propositalmente um gol contra de propósito, em jogo pela Série B. Nesta segunda-feira (3/10), o presidente do clube, Henrique Barbosa, foi proibido de atuar no futebol. Além disso, recebeu multa de R$ 100 mil.
A punição, de forma unânime, ocorreu em julgamento no Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas, que se baseou nos artigos 240 e 242 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que tratam sobre aliciamento atletas para influenciar resultado e dar vantagem indevida.
O advogado de Henrique Barbosa irá recorrer da decisão no STJD, uma vez que a denúncia ao presidente do Atlético Amazonense ocorreu no artigo 243 do CBJD, e não no 240 e 242.
Entenda o caso
No dia 4 de setembro, em jogo pela sétima rodada da Série B do Amazonense, o volante Edirley Júlio Batista Campos, filho do ex-presidente e um dos fundadores do Atlético, Edirley Campos, anotou um gol contra e não sofreu represália dos companheiros. Júlio finalizou propositalmente contra a própria meta, aos 44 minutos do segundo tempo. Assim, o time acabou derrotado por 4 a 1 pelo Sul América.
Inicialmente, no dia 19 de setembro, o presidente do Atlético-AM, Henrique Barbosa, recebeu absolvição em julgamento na 2ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça. Mas o clube recebeu suspensão de 12 jogos e multado de R$ 50 mil. Por outro lado, o jogador foi suspenso por 300 dias e multa de R$ 25 mil. Em 28 de setembro, a procuradoria do TJD-AM entrou com recurso solicitando novo julgamento.
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