O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, deu início a um novo capítulo na polêmica envolvendo a licitação do Maracanã e citou o estádio Nilton Santos. No caso, em entrevista ao programa “Seleção SporTV”, o mandatário do clube das Laranjeiras relembrou que o palco também pertence ao Governo do Estado e pediu uma maior flexibilização no local.
“Nunca houve uma regra para não permitir o acesso (ao Maracanã) para Vasco e Botafogo. Entretanto, vale lembrar que o Engenhão também deveria ter uma maior disponibilidade. As pessoas esquecem que o estádio também é equipamento público, da Prefeitura do Rio de Janeiro, hoje controlado pelo Botafogo”, declarou o cartola do Tricolor.
A disputa pela gestão do Maracanã começou a ganhar forma durante o ano passado, quando a 777 assumiu o departamento de futebol do Vasco. A partir disso, a empresa norte-americana demonstrou interesse em participar da administração do estádio.
Inclusive, Josh Wander, um dos sócios proprietários apresentou como sugestão algumas medidas. Entre elas, a implementação de uma nova tecnologia que vai permitir ao gramado suportar compromissos de Fluminense, Flamengo e do Cruz-Maltino.
Críticas ao gramado sintético
No entanto, Mário Bittencourt, afirma que a ideia de um dos executivos da 777 Partners é a substituição do gramado natural pelo sintético. Por sinal, criticou a SAF do Botafogo por ter feito essa mudança no Nilton Santos.
“A SAF acabou de trocar por grama sintética. Flamengo e Fluminense são contra, porque nenhuma grande liga, nem a Copa do Mundo, permite gramado sintético. Nós deveríamos ser ouvidos se um dos principais estádios do Rio de Janeiro deveria fazer essa mudança ou não”, reprovou o presidente do clube das Laranjeiras.
“É justamente o que visa o fundo que controla o Vasco, tem interesse maior no Maracanã que no Vasco. No Brasil, está virando moda porque querem transformam em arenas de shows”, finalizou.
Gramado sintético do Nilton Santos
O Botafogo inaugurou, então, o gramado sintético no Nilton Santos, no dia 04 de abril. A mudança é uma aposta da SAF do Glorioso para elevar a condição do estádio. A ideia é, também, conseguir receber partidas, shows e outros tipos de eventos sem prejudicar o campo. Aliás, o campo ganhou uma tecnologia que permitir diminuir o intervalo entre esses episódios.
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