Presidente do River Plate-URU cutuca Palmeiras por dívida sobre Piquerez

O assunto envolvendo a compra de Piquerez pelo Palmeiras segue sem um ponto final. Fabián Motta, presidente do River Plate-URU, afirmou nesta quarta-feira (26) que o clube brasileiro ainda não quitou os valores referentes à negociação.

O jogador pertencia ao Peñarol e se transferiu em agosto de 2021 por 3,8 milhões de dólares (R$ 19,77 milhões).

“Piquerez foi para o Palmeiras há dois anos, foi campeão da Libertadores, joga todos os jogos, e o Palmeiras ainda não pagou os clubes”, disse o mandatário à Rádio Sport 890.

“Recebemos uma parte, mas não o total. O Palmeiras paga ao Peñarol, Peñarol paga ao Defensor-URU e a nós. Mas ainda falta uma parte referente ao ano passado”, explicou Motta, desta vez em entrevista à ESPN.

Em contato com fontes ligadas ao Peñarol, o clube uruguaio assegura que o Verdão tem o hábito de atrasar os pagamentos. Contudo, assim que os brasileiros realizam o depósito, a quantia proporcional é repassada ao River Plate e ao Defensor. Estes clubes também têm direito a valores na transação que envolve a ida do lateral-esquerdo para o futebol brasileiro.

Ainda segundo o Penãrol, uma parcela está para vencer em 30 de julho e, assim que cair o pagamento do Palmeiras, haverá o repasse aos outros dois clubes uruguaios.

Palmeiras se defende

De acordo com o Palmeiras, as parcelas que estavam em atraso, uma de julho e outra de novembro de 2022, foram  pagas ao Peñarol, que chegou a procurar a Fifa para se queixar. Os aurinegros, portanto, devem repassar os valores devidos a River Plate e Defensor.

Embora ainda haja vencimentos a quitar, o Verdão defende que as parcelas restantes estão dentro do prazo, não havendo, assim, motivos para reclamação dos uruguaios.

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