Presidente do Santos fala sobre nova Vila Belmiro e compra do terreno do CT Rei Pelé

Durante a reunião do Conselho Deliberativo do Santos, realizada na noite de terça-feira (14), o presidente do clube, Andres Rueda, abordou temas importantes sobre o futuro do Peixe. Entre eles, o projeto da nova Vila Belmiro e a compra do terreno do CT Rei Pelé. Ambos os assuntos deixaram os santistas empolgados nas redes sociais.

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O projeto da nova Vila Belmiro é um assunto que vem sendo fomentado ultimamente. Desenvolvido pela construtora WTorre, o clube e a empresa renovaram, em agosto, um memorando de entendimentos para dar continuidade às conversas referentes ao projeto arquitetônico e as premissas financeiras da parceria. Segundo Rueda, na reunião, foi realizado um reajuste em razão do aumento dos materiais para a obra e da taxa de juros:

“Com o valor que estava previsto (para a construção do estádio) era de difícil captação (de investidores). Precisávamos adequar a arena com o valor da captação. O que isso significa? Reduzir o custo. Foi preciso uma rearquitetura do projeto.”

“Estendemos a parceria. O projeto não está parado. Provavelmente, em fevereiro a adequação será apresentada com valor mais factível. Não é o que eu gostaria, mas aconteceu”, complementou o cartola.

Em um primeiro momento, a reforma estava sendo custeada em R$ 250 milhões. A capacidade do estádio ficaria entorno de 30 mil pessoas.  O arquiteto Luiz Volpato é o responsável pelo projeto.

Confira o projeto da nova Vila Belmiro

Compra do terreno do CT Rei Pelé

Outro assunto que deixa os torcedores preocupados é sobre o centro de treinamento. Na reunião, foi informado que o Santos apresentado uma proposta oficial à SPU (Secretaria do Patrimônio da União) para a compra do CT Rei Pelé. Em decorrências dos problemas no contrato, o clube corre o risco de perder o terreno, correndo, assim, para concretizar a sua compra.

“Fizemos uma avaliação real do imóvel. Pela lei, podemos pleitear desconto de 25% do valor global pelo fato de estar em concessão. Juntamos isso e entregamos no Ministério Público. Chega de negociação, queremos comprar o terreno. Apresentamos uma proposta e prazo para pagamento. Não ficaram muito interessados a princípio por causa da falta de garantia e demos uma cartada interessante: oferecemos as mensalidades e 10% de toda a venda até abater o valor. Vai doer? Mas 10% é factível. Pode ser que entre cinco e oito anos paguemos. E aí, o CT será de fato do Santos para acabar com essa incerteza”, detalhou Andres Rueda.

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