O presidente do Santos, Andrés Rueda comunicou aos torcedores do Peixe como está o andamento da ideia da construção do novo estádio da equipe. A data limite para apresentação do projeto ao Comitê de Gestão e a comissão era até o final de setembro, ou seja, está atrasada.
O dirigente do Alvinegro Praiano esclareceu que o Santos estava esperando a resposta da WTorre entregando o planejamento final e o cronograma a serem entregues na apresentação. Dessa forma, Rueda garantiu a realização de uma exibição ao Conselho. Depois disso, ocorrerá a organização de uma assembleia.
“Tanto o conselho quanto o Santos precisam entender: o CG, comissão, estão de espectadores. Fizemos a reunião, se montou cronograma. Estava previsto para setembro apresentar o novo modelo para o CG e comissão, a nova adequação, para ser discutido, e uma vez aprovado, trazer para o conselho”, explicou o presidente do Santos.
“O prazo era setembro, não aconteceu, não foi por falta de cobrança. Hoje recebi a informação que os arquitetos passaram para WTorre (o novo cronograma). Então, vai ser marcado entre essa semana e outra, a reunião. Ficamos na dependência da WTorre. Está prometido entre essa semana ou outra a apresentação”, complementou o dirigente.
De acordo com apuração do Lance, o encontro da WTorre com a Prefeitura de Santos foi considerado um sucesso pelos dois lados. Com isso, a tendência é que o resultado seja o sinal positivo para a construção da Arena. Aliás, os técnicos da Prefeitura e da WTorre foram os principais personagens da reunião.
Entenda o projeto do novo estádio do Santos
Segundo o esclarecimento feito pelos executivos da construtora, a Arena do Santos terá uma capacidade para 30 mil torcedores, lugares cobertos e 500 vagas de estacionamento. Por sinal, o custo envolvido na transição é próximo a R$ 400 milhões e a WTorre administrará o estádio pelos próximos 30/35 anos.
Nesse sentido, com o objetivo de possibilitar a construção, ocorrerá a realização de vendas, de forma antecipada, de 5 mil cadeiras e camarotes premium para a criação de recursos. Contudo, o Santos não investiria no empreendimento.
A tendência é que o custo operacional seja cerca de R$8 milhões. Com todas as liberações, a construção do novo estádio deve ter duração de dois anos.
Se os conselheiros do Peixe aprovarem o projeto, os sócios do clube também poderão votar em uma nova eleição e definir para uma aprovação e rejeição final. Contudo, ainda não há nenhuma data definida.
No vínculo em que os dois lados pretendem assinar, há um acordo envolvendo um Seguro Garantia. Tal atitude é comum em grandes construções, como forma de prevenção a algum incidente que impossibilite a obra. Por outro lado, se os valores aumentarem de maneira acentuada com a obra já ocorrendo, as despesas são pagas pelo seguro.
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