- Érico Leonan / saopaulofc.net
Julio Casares está próximo do fim do segundo ano de mandato como presidente do São Paulo. Afinal, ele entrou no cargo no primeiro dia de 2021, com a missão de administrar o clube em um período de três anos. O mandatário assumiu a função com o objetivo de recolocar o Tricolor Paulista como protagonista, tanto no cenário nacional como internacional.
Objetivo que seus dois antecessores não conseguiram alcançar. Um dos principais desafios de Casares seria regularizar as finanças do São Paulo. Isso porque quando o presidente iniciou o mandato, a dívida do clube estava avaliada em R$ 606 milhões.
Aliás, ele viu débito crescer para R$ 697 milhões logo no final do primeiro ano de sua gestão. Nesse sentido, o dirigente declarou que o Tricolor precisa de um trabalho de reconstrução, em entrevista exclusiva à ESPN.
Em seguida, o presidente realizou uma auto avaliação da sua gestão, que apesar das dificuldades, Casares avaliou como positiva.
“(A avaliação) é de um clube em movimento, em reconstrução permanente, que herdou uma dívida enorme e de curtíssimo prazo, onde tínhamos 5 processos na Fifa. Mas em dois anos conseguiu estabilizar e buscar equilíbrio da sua dívida. Não é uma dívida propagada nesses valores que estão em pauta, é uma dívida menor. Uma dívida que está controlada, administrada”, declarou o presidente.
O dirigente destacou também que pagou as obrigações que possuíam prazos mais curtos, ou seja, as mais urgentes. Assim como, o fato de ter conseguido ampliar outras que possuíam uma data limite maior.
Nesse sentido, tal atitude teve como intuito garantir um alívio ao caixa. Ainda assim, buscar soluções em alguns departamentos como o marketing e vendas de jogadores.
A dívida do São Paulo vai além dos débitos nas áreas fiscal, trabalhista e tributária. Isso porque, Casares ganhou da gestão anterior uma grande dívida com os jogadores devido ao surgimento da pandemia. Em 2020, a administração de Leco fechou um acordo garantindo o pagamento de parte do salário e direitos de imagem.
Inclusive, fazendo a promessa de que pagaria a diferença depois que a situação mundial voltasse ao normal. O valor dessa dívida chegou aos R$ 24 milhões e no cenário atual se encontra em menos da metade.
Nesse sentido, a diretoria comandada por Casares já adiou diversas vezes durante a temporada a data em que seriam realizados os pagamentos do que ainda falta. Contudo, os cartolas se comprometeram a quitar tudo até o fim de 2022. Dessa forma, começando a próxima temporada eliminando mais uma dívida.
O presidente deixa claro que o cenário que o Tricolor Paulista ainda é complicado. No entanto, a perspectiva é de que o São Paulo esteja melhor financeiramente em um curto prazo.
“Estamos resolvendo com planejamento, com alongamento da dívida. 2023 será um ano muito difícil, mas 2024 e 2025 começa a dar um cenário muito melhor e de mais perspectiva aos nossos 20 milhões de torcedores”, declarou Casares.
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