Após o sorteio da CBF, que determinou os oito jogos das oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quinta-feira (18), na sede da entidade, o presidente do Vasco, Pedrinho, falou sobre diversos temas. Abordou, dessa forma, o mercado da bola, além de rebater John Textor e falar sobre Ramón Díaz.

Primeiro, ele revelou que o time ainda busca dois reforços. Até o momento, quatro já chegaram: Coutinho, Souza, Alex Teixeira e Emerson Rodríguez.

“A gente não pensa em quantidade e sim de uma forma muito pontual. Como o mercado é muito duro, a gente trabalha de uma forma bem sigilosa para não abrir porque a gente sabe que todos os clubes tem uma análise de mercado. A gente está na expectativa de mais uma ou duas contratações”, revelou.

Pedrinho esteve na sede da CBF para o sorteio da Copa do Brasil – Foto: Staff Images / CBF

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Rafael Paiva será efetivado?

Perguntado sobre uma possível efetivação do interino Rafael Paiva, que coleciona bons resultados desde que reassumiu a equipe, Pedrinho deixou a opção em aberto. Preferiu elogiar o profissional, buscando não criar pressão acerca da decisão de efetivá-lo, ou não.

“Eu não sigo o fluxo com relação a muitos aspectos. Essa necessidade da palavra ‘efetivado’ parte muito mais do lado de lá (torcida), do que aqui. O que eu penso do (Rafael) Paiva, ele sabe diretamente de mim. A necessidade disso, não muda o que eu penso em relação a ele. Claro que numa conversa pessoal com ele e se houver uma necessidade de uma palavra que possa justificar algo do lado de fora, vai partir muito mais dele. De mim, a relação que eu quero e pretendo com ele, ele sabe diretamente. Dificilmente você vai ouvir essa palavra de mim. Eu vejo necessidade de honrar com ele o que está combinado. E ele sabe o que eu penso em relação ao trabalho dele”, avaliou.

Textor

Pedrinho também falou sobre o dono do Botafogo, John Textor, rebatendo as falas do norte-americano sobre a SAF do Vasco e a 777 Partners. Primeiro, leia o que Textor afirmou, em entrevista ao “ge”, publicada na última quarta-feira (17) – leia mais sobre clicando aqui.

“Conhecendo os investidores por trás da 777, eu penso que o que aconteceu de errado no Brasil pode ser bem ruim para o país. Porque o clube social foi até o tribunal e tomou o controle do clube. Ele pode até estar certo sobre os problemas na 777, mas acho que deveriam ter esperado até a 777 violar alguma cláusula do acordo”, disse.

O presidente vascaíno chegou a elogiar o mandatário botafoguense, mas discordou de suas falas no que tangem o descumprimento, ou não, do contrato por parte da 777.

“Muito respeito ao (John) Textor, ele mexeu num campo que ele não tem conhecimento do que a gente tem. Ele falou que a 777 não descumpriu nada. Descumpriu diversas coisas! Ele não tem acesso ao contrato. Então o juiz está errado por ceder a liminar? De fora, as pessoas vão falar coisas que não sabem, como eu apanhei por cinco meses, e as pessoas não sabiam. Respeito muito os aspectos que ele abordou nesta entrevista, mas essa obviamente, por não ter conhecimento, ele está equivocado. E brevemente vocês entenderão muito mais sobre esse caso. Mas meu respeito por ele é grande, a gente vê a transformação que ele fez no Botafogo, que é uma grande equipe. Passou por muitos períodos de dificuldade e hoje a gente vê o Botafogo brigando por títulos”, disse.

Ramon Díaz

Outro assunto polêmico abordado pelo comandante vascaíno foi sobre o ex-técnico do clube, Ramón Díaz. Recentemente contratado pelo Corinthians, o argentino acionou o Cruz-Maltino na Fifa e na CBF, visando a multa rescisória de quando deixou São Januário. Clique aqui para entender este caso. Assim como fez quanto a Textor, Pedrinho desmentiu as palavras de Díaz em sua apresentação no Corinthians, quando disse que “ninguém da nova gestão do Vasco o procurou”.

“A gente emitiu uma nota depois da declaração dele que a primeira ação que eu tive foi entrar em contato com o Emiliano (Díaz, filho e auxiliar de Ramón). Então já cai por terra que ele não foi procurado pela nova gestão. Foi procurado por mim, diretamente nós falamos diversas vezes sobre isso. Eu falei que ia tomar conhecimento do que tinha acontecido dentro do vestiário naquele momento, mas que eu não tinha muito como fazer porque era da gestão passada, e assim foi feito. Então quando ele toma a decisão de entrar na Justiça, a gente respeita, mas vai ser uma briga judicial que a gente está muito bem respaldado juridicamente sobre isso”, encerrou.

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