O presidente Jorge Salgado, do Vasco, foi até a sede da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) na tarde desta terça-feira (23). O objetivo era chegar a um consenso sobre a dívida de R$ 6,8 milhões com a entidade, que se mostrou aberta a negociar.

O mandatário se reuniu com a direção da Ferj para esclarecer a situação cruz-maltina. Afinal, não será possível quitar o débito com a instituição sem a entrada dos R$ 120 milhões oriundos da 777 Partners. O clube de São Januário só terá acesso ao montante após a assinatura do contrato e a transferência dos ativos para a SAF.

Jorge Salgado na sala de presidência do Vasco – João Pedro Isidro/Vasco

A dívida do Cruz-Maltino com a federação se deve em sua maioria por despesas operacionais de partidas, principalmente as que aconteceram em 2017. A entidade financiou esses custos e não foi reembolsada pelo Gigante da Colina.

O departamento jurídico do Vasco e da Ferj atuam em parceria para a elaboração de um documento. Nele, o clube se comprometerá a efetuar o pagamento de uma parte da dívida assim que receber o aporte da empresa americana.

Há a expectativa de que a situação seja resolvida nesta semana. A entidade, inclusive, já agendou um encontro para esta quarta-feira. Além disso, o objetivo dessa reunião é discutir tal solicitação de reavaliação do Vasco.

Dívida no radar do Vasco

O Cruz-Maltino já estava observando essa pendência. Ainda assim, o compromisso de pagamento ou renegociação do débito passou a ficar detalhado em fevereiro após a publicação do Regulamento e Diretrizes da Ferj. Aliás, o Vasco tenta resolver essa questão com a federação desde a última semana.

Alguns representantes do clube, como o CEO Luiz Mello e o VP Jurídico Zeca Bulhões, foram a sede da Ferj com o intuito de solucionar esse problema.

A esperança era de que a entidade possibilitaria a dívida ser paga após o registro da SAF. Contudo, em um encontro dos comandantes da instituição organizada para tratar sobre esse tema optou por não permitir uma isenção.

A justificativa para a resposta negativa é de que desrespeitaria a igualdade. Levando em consideração que o Botafogo teve de pagar o que devia para conseguir finalizar a sua mudança para a SAF.

Débito com a CBF

Além disso, de acordo com balanço financeiro publicado em abril de 2021, o Vasco também possui dívida com a CBF, no valor de R$ 9,4 milhões. Aliás, esse débito surgiu de quatro empréstimos que foram feitos entre maio de 2013 e fevereiro de 2015. A explicação no documento é que “ocorreu uma renegociação para postergação dos pagamentos durante esse exercício”.

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