O técnico Eduardo Barroca ainda nem dirigiu o Botafogo nos jogos por causa da Covid-19, mas já sabe que ficará no clube pelo menos até o fim do Brasileirão em fevereiro. Foi o que garantiu, na terça-feira (8) o presidente eleito do clube Durcesio Mello, em entrevista à TV Max. Na ocasião, ele, que tomará posse em 1º de janeiro, revelou que acumulará interinamente a vice-presidência de futebol até contratar um CEO e até que estará em Porto Alegre para o jogo contra o Internacional, neste sábado (12), pelo Brasileirão.
Ele também disse que conversou com o meia japonês Honda sobre ass constante trocas de técnico no clube, que incomodam o jogador.
Confira os principais pontos da entrevista
Ida a Porto Alegre, CEO e VP de futebol
“Vou a Porto Alegre no sábado e estar com o time, me hospedar no mesmo hotel. Tivemos uma eleição super pacífica, um processo democrático e a transição está sendo muito bem feita e facilitada pelo presidente Mufarrej e pelo Alessandro (Leite, vice executivo), como grandes botafoguenses que são.”
“Vou assumir interinamente a vice-presidência de futebol para tocar o time até 24 de fevereiro (término do Campeonato Brasileiro). Em paralelo vamos contratar o CEO e é ele quem ficará responsável por contratar o novo diretor de futebol.”
FERJ e dúvida sobre consumação do Estadual-2021
“Não conheço o presidente Rubens Lopes (da Ferj) pessoalmente. Estarei com ele amanhã (quarta) às 16h para conhecê-lo. Pretendo manter uma relação cordial e profissional com a Ferj, que é quem comanda o futebol do Rio de Janeiro. Temos que ter uma relação saudável, honesta e transparente.”
“Há muitas incertezas ainda. Não sabemos se vai haver o Campeonato Carioca, porque não tem TV, não tem verba… Estamos trabalhando, a Ferj está trabalhando, o Marcelo Campos Pinto (ex-diretor da Globo) está fazendo um trabalho bacana de vender o Estadual.”
Barroca até o fim do Brasileiro e conversa com Honda
“Eu asseguro que o Barroca não sai pelo menos até 24 de fevereiro, isso eu garanto. Ele está escolhido, até porque o elenco está reclamando muito da constante mudança de técnicos. Soube que houve uma reclamação geral quando o Ramón Díaz saiu, mas ele infelizmente está com um tumor maligno e não sabe quando poderia se apresentar. O Barroca veio, tem uma identidade com o clube e tenho falado com ele diariamente, confio muito no trabalho dele.”
“Tem que acabar com essa mudança de técnico no futebol brasileiro, é uma praga. O dirigente vê como única solução trocar o técnico, e não é assim. Eu almocei com o Honda, e ele falou que queria ir embora porque não aguentava mais isso, o treinador chegava, dava um jogo e saía.”
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