A prisão de Robinho, sacramentada nesta quinta-feira, ganhou repercussão internacional. E o horário avançado na Europa, aliás, não impediu que os principais veículos do Velho Continente cobrissem o caso.
A Polícia Federal prendeu o ex-jogador por volta das 20h (de Brasília). Naquele momento, alguns países já estavam no começo da madrugada. A “Gazzetta dello Sport”, da Itália, onde Robinho atuava na época do crime, pelo Milan, lembrou da condenação no País da Bota, além de dizer que o Brasil não extradita cidadãos natos.
Em Portugal, o jornal “A Bola” repercutiu o caso e citou o fato do Superior Tribunal Federal (STF) ter negado um habeas corpus nesta quinta-feira. Na Inglaterra, país que Robinho atuou pelo Manchester City, o “The Guardian” também explicou o caso.
Robinho tem condenação em três instâncias por participação no estupro coletivo de uma mulher albanesa, em 2013. A decisão final, da 3ª Seção Penal do Supremo Tribunal de Cassação, em Roma, na Itália, data de janeiro de 2022. Só que, à época, o jogador estava no Brasil.
No final do mesmo ano, o Ministério da Justiça italiano solicitou a extradição do ex-atacante. O governo brasileiro, entretanto, negou. A alegação foi de que o país não extradita seus próprios cidadãos. Posteriormente, os italianos recorreram ao STJ para este reconhecesse a sentença no Brasil, o que aconteceu na última quarta-feira.
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