O craque argentino Lionel Messi conquistou mais uma vez o prêmio The Best, da Fifa, como o melhor jogador de 2023. No entanto, o novo troféu para a galeria do argentino foi muito questionado. Os jornalistas Juca Kfouri e Paulo Vinícius Coelho utilizaram suas colunas no “Uol” e lamentaram a escolha.

Afinal, a escolha por Messi causou estranheza, pois o atleta superou nomes como Erling Haaland, do Manchester City, que era o grande favorito, e Kilyan Mbappé, do PSG. A escolha é feita por um colégio eleitoral formado por jornalistas, capitães e técnicos das seleções nacionais e o público, que vota pela internet. Cada grupo tem peso de 25%.

Messi é, novamente, o melhor jogador do mundo – Foto: Divulgação / FIFA

Aliás, na opinião de Juca Kfouri, o prêmio virou uma piada. “Prêmios em regra causam polêmicas e é natural que seja assim. O da Fifa para o melhor jogador do mundo apenas raramente fugiu à regra. Só que, agora, virou piada”, iniciou.

Inclusive, Kfouri também brincou com a vitória de Messi. “Por que Lionel Messi e não Erling Haaland? Nem o gênio argentino sabe, tão certo de que o norueguês seria o vencedor que não se dignou a ir à premiação”, ressaltou.

PVC defende The Best

O jornalista Paulo Vinícius Coelho tentou defender a premiação. O título do texto garante que o The Best tem problemas, mas ressalta: “Quem votou em Messi não foi a Fifa”.

“Que o prêmio The Best tem problemas, todo mundo sabe e há anos se diz isto aqui, sobre o corpo de jurados e o direito de votar em amigos, em vez de escolher com justiça. O argentino realmente não achava que fosse vencer, a ponto de, pela primeira vez, ser finalista e não comparecer à festa da Fifa. Nunca a premiação havia terminado empatada e o critério de desempate foi ter mais votos de capitães. Messi recebeu 13, Haaland 11, um deles do capitão da Argentina”, acrescentou.

Aliás, de acordo com PVC, é injustificável a polêmica, afinal, Haaland e Mbappé são o futuro e não convenceram o corpo de jurados.

“Ele (Messi) não jogou mais do que Haaland em 2023, mas o norueguês simplesmente não conseguiu, ainda, ser visto como o melhor do planeta por eleitores suficientes para ganhar o prêmio. Democracia não é só quando as pessoas concordam. É sobretudo quando divergem em paz”, finalizou.

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