De olho na partida contra a Zâmbia, pela última rodada da fase de grupos do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio nesta terça-feira (27), a zagueira Rafaelle, da Seleção Brasileira, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (26), na véspera do confronto e destacou a evolução do Brasil sob o comando da técnico Pia Sundhage nas duas primeiras partidas.

“Estamos evoluindo bastante, acho que isso é nítido para todo mundo, mas acho que é fruto do trabalho da Pia de já algum tempo. As meninas que passaram pela Seleção estão todas juntas, todo mundo abraçou essa ideia e está fazendo o que ela pede. A gente sempre fala que, hoje, para sairmos jogando, temos que estar perto uma da outra. É um dos princípios que ela passa para nós, temos que desafiar mesmo, ela sempre encoraja a gente. Isso é muito de acreditar no trabalho”, disse a zagueira Rafaelle, que defende o Palmeiras.

Zagueira Rafaelle durante treino da Seleção Feminina – Laura Zago/CBF

Rafaelle também comentou sobre o confronto desta terça-feira (27) e projetou o duelo contra a Zâmbia. A zagueira vai encarar a atacante Barbra Banda, de apenas 21 anos, que entrou para a história por se tornar a primeira mulher a marcar dois hat-tricks consecutivos em Olimpíadas.

“O time está bem preparado, estamos muito focadas e sabemos que será um jogo muito difícil. A Zâmbia tem uma atacante muito boa, já a conheço da China, já a enfrentei algumas vezes no ano passado, mas acho que o time está bem montado. A gente conseguiu, de certa forma, neutralizar um dos melhores times do mundo e acho que temos tudo para sair com a vitória. A gente sempre faz o nosso trabalho em grupo. Acho que não houve uma falha individual porque, para a bola chegar ao gol, teve um lançamento, uma cabeçada da atacante delas, então eu não colocaria dessa forma. Acho que foi mérito delas, a Holanda é um time muito bom, e acho que isso não mexe com a gente em relação ao próximo jogo”, analisou a zagueira do Brasil.

Zagueira Rafaelle (E) em disputa de bola com atacante chinesa na estreia do Brasil no futebol feminino nos Jogos Olímpicos – Kohei Chibagara / AFP

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