Rafinha fez uma revelação daquelas ao comentar sobre James Rodríguez, seu companheiro de São Paulo. Na noite desta segunda-feira (23), o lateral disse que o meia colombiano ficou chateado por não ser aproveitado pelo técnico Dorival Júnior na decisão da Copa do Brasil, vencida pelos tricolores diante do Flamengo.

“Ficou (chateado) e muito. Coitado do Dorival. Você vai ali, tenta assoprar, mas é complicado. O cara quer jogar. O pessoal falava que ele era muito tranquilo. Eu dizia que ele é profisssional. Ele respeita todo mundo, não solta “letrinha”. Se ele tem um problema com o treinador, ele fala. Uma final dessas, quem não quer fazer parte?”, revelou ele, em entrevista ao “Boleiragem”, programa do Sportv.

O experiente lateral-direito também respondeu se teve participação na negociação do Tricolor Paulista com o intuito de trazer James para ao Brasil.

“A gente faz uma força. Falava para ele vir. “Vem para cá, vamos ser campeões aqui no Brasil. Aí fora você não vai gostar. Vem para cá, é pertinho da Colômbia””, continuou.

James Rodríguez comandou o time são-paulino no triunfo sobre o Grêmio – Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Rafinha cita importância de James no elenco

Mas Rafinha não se limitou a dar uma de “dedo duro” e fez questão de elogiar o parceiro de time, que teve atuação em alto nível no triunfo diante do Grêmio, no último sábado, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. De acordo com o camisa 13 tricolor, o meia-campista colombiano é diferenciado.

“Sou suspeito de falar dele. Fiquei três anos com ele no Bayern de Munique. Ele joga muito. Tem uma canhotinha diferente. É muito inteligente, vê o jogo com um drone. Vê diferente dos outros. Não é porque é meu amigo, mas ele tem muita qualidade. Ele merecia fazer uma partida desse nível, porque tem muita qualidade.”

Por fim, Rafinha comentou sobre o cotidiano no elenco são-paulino e as brincadeiras entre os jogadores devido à presença de um jogador da qualidade de James Rodríguez na equipe.

“A gente tira sarro. O James está no São Paulo, o James está no São Paulo. Nos treinos, a galera fala: “Rafinha, nossa, ele joga muito”. Falo para encostarem nele, pegarem um pouco dele. Ele adora o Brasil. Jogou a carreira inteira com brasileiros. É bom ter esses caras do lado. Em um jogo pegado, ter um cara desses para bater falta, achar um passe, uma bola parada. Ele é muito bom jogador. Vai nos ajudar muito”, encerrou.

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