O ex-atacante Ramiro Blacutt, campeão com a seleção da Bolívia e também no Bayern de Munique, faleceu nesta segunda-feira (12) aos 80 anos de idade. A causa da morte não foi revelada.

Ramiro é uma das primeiras figuras mais destacadas na história do futebol boliviano. Não apenas por suas atuações em alguns dos clubes mais relevantes do país como também no selecionado local.

Entre as décadas de 1960 e 1970, Blacutt rodou pelo continente onde defendeu Ferro Carril (Argentina), Bolívar, Melgar (Peru) e The Strongest. Porém, entre o futebol argentino e a Academia, ele teve uma breve passagem pela Alemanha onde integrou o elenco do Bayern de Munique que ganhou a Copa da Alemanha, em 1965. Há menos de uma semana, aliás, o clube alemão fez uma menção à Ramiro para felicitar seu país de origem pelo Dia da Independência, comemorado no dia 6 de agosto.

Ramiro esteve apenas por alguns meses na representação da Baviera – Foto: Divulgação / Bayern de Munique

Além do histórico nos clubes, Ramiro Blacutt também marcou época como atleta em La Verde. Ao todo, ele disputou 23 jogos, marcou três gols e conquistou o título mais importante na história da seleção boliviana: O Sul-Americano de 1963. O que equivale, atualmente, a Copa América.

Como treinador, Blacutt teve três ciclos na seleção boliviana – Foto: Krizalmax via Wikimedia Commons

Depois de pendurar as chuteiras, ele seguiu ligado ao esporte na figura de treinador. Nessa função, ele também se tornou conhecido, além da Bolívia, em solo equatoriano por conta de seus trabalhos em Aucas, El Nacional e Deportivo Cuenca. Ramiro também foi treinador da seleção da Bolívia em três oportunidades: de 1979 e 1981, de 1991 a 1992 e no ano de 2004.

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