Raniel explica bom momento pelo Vasco e destaca Nenê: ‘Jogar com ele é muito fácil’

Na vitória sobre o Bangu, Raniel deixou a sua marca e chegou a quatro gols com a camisa do Vasco, mesma quantidade de bolas na rede somando as passagens por São Paulo e Santos. O atacante citou três aspectos que justificam a boa fase, destacando o companheiro Nenê, autor da assistência no jogo passado.

Atuações do Vasco contra o Bangu: quem foi bem, quem mandou mal

“Primeiro de tudo foi a minha preparação. Estou preparado e vim pronto para ajudar o Vasco e isso influenciou muito. Mas também tem a forma de jogo, o Nenê. Jogar com o Nenê é muito fácil. A gente sabe que a qualquer momento esperamos uma bola que a gente vai fazer o gol. Eu creio que é um conjunto, tanto a minha preparação, quanto a forma de jogo do Zé e as qualidades técnicas que o grupo tem”.

Para Raniel, jogar no Vasco é uma satisfação e o atacante enxerga no clube a possibilidade de dar a volta por cima. O jogador destacou a sua chegada como um casamento, no qual ele o Cruz-Maltino precisava um do outro, porém sem pressão, mas com muita confiança.

“É um combustível a mais porque eu sei que o torcedor ainda está ferido. Sei da minha trajetória. Foi como o Zé falou comigo, é um casamento, eu querendo espaço e o Vasco querendo jogadores desse tipo. Eu não jogo para mim essa responsabilidade de substituir o Cano, de ter que fazer gol. O Zé conversou bastante comigo sobre isso, para eu entrar tranquilo e jogar meu futebol e isso está me ajudando”, disse Raniel, que completou.

Nenê brilha no segundo tempo, e Vasco derrota Bangu em São Januário

“Quando a gente fica com isso na cabeça ‘tem que fazer, tem que fazer gol’, acaba que atrapalha todo o time. A gente sabe da responsabilidade de vestir essa camisa, de substituir um cara que fez história no clube, a torcida gosta dele, mas venho com os pés no chão. Faço o meu trabalho, com todo respeito, esquecendo quem passou. O importante é daqui para frente, até porque o passado não foi bacana”.

O Vasco volta a jogar no próximo domingo, contra o Audax, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O Cruz-Maltino é o 3º colocado do Campeonato Carioca com 16 pontos.

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Artilharia
“Creio que a artilharia vai ser bom para mim e bom para o Vasco. De primeira mão eu quero que a gente se classifique e se possível conquistar a Taça Guanabara. A artilharia fica em segundo plano, porque é uma meta pessoal minha. Em primeiro lugar está o Vasco, tentar ser campeão Carioca”.

Irregularidade do time nas partidas
“Contra o Botafogo tivemos total domínio do jogo, mas não conseguimos concluir em gol. Vai ter jogo que vai ser assim mesmo. Ontem encontramos dificuldades, principalmente no primeiro tempo. A equipe do Bangu é bem treinada e a gente vai pegar muito jogo assim na Série B. Nem sempre a gente vai jogar bem, vai conseguir anular o adversário, mas o mais importante é quando tiver uma chance, chegar lá e matar. A gente sabe que time grande é assim. Nem sempre vai jogar bem, mas sempre tem que vencer. Ontem foi a prova disso. Não jogamos tão bem, mas conseguimos vencer a partida. Não que isso vire rotina, nós temos que impor o jogo, dominar o adversário, principalmente em casa, mas as vezes acontece do adversário ser melhor, mas o importante é que saímos com a vitória”.

Apelidos
“Tem Ranicréu, Ranissauro. Eu deixo para eles escolherem”.

Metas
“Está no caminho certo. Se eu não esperava esse momento eu estaria mentindo. Me preparei para isso. Tenho minhas metas, não só minha, mas do Vasco também e espero cumprí-las”.

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