Breno Bidon informa ao árbitro que companheiro de Seleção foi chamado de macaco por goleiro boliviano
Breno Bidon informa ao árbitro que companheiro de Seleção foi chamado de macaco por goleiro boliviano - Foto: Reprodução

A CBF encaminhou uma representação oficial à Conmebol em protesto contra atos de racismo sofridos pelo atacante Rayan durante a vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Bolívia, no Campeonato Sul-Americano Sub-20 disputado na Venezuela.

No documento, a entidade destacou que Rayan foi chamado de “mono” (que significa macaco em espanhol) pelo goleiro Fabian Pereira, que, de acordo com o brasileiro, também gesticulou com imitações do animal em sua direção. Além disso, cobrou punição rigorosa por parte da Conmebol.

Jogadores da Seleção sub-20 fizeram o relato do gesto criminoso. Breno Bidon, inclusive, foi flagrado pela transmissão da Conmebol no momento em que denunciava o episódio ao árbitro do jogo.

Ao término da partida, Rayan e seus companheiros de time se direcionaram ao árbitro e ao quarto árbitro para relatar o episódio.

Confira nota oficial da CBF

“A CBF enviou uma representação à Conmebol e às autoridades locais em protesto contra os atos racistas sofridos pelo atacante Rayan, da Seleção Brasileira Sub-20, na vitória deste domingo (26) contra a Bolívia, na Venezuela, pelo Sul-Americano da categoria. O Brasil venceu a partida por 2 a 1.

A CBF condena veementemente qualquer tipo de ação discriminatória no futebol e não tolera casos de racismo no esporte.

No final do jogo, Rayan relatou ter sido chamado de “mono” (macaco, em espanhol) e visto o goleiro boliviano, Fabián Pereira, fazer o gesto imitando um macaco em sua direção. Imediatamente, Rayan denunciou ao quarto árbitro e ao árbitro do jogo, assim como todo o time brasileiro.

No vestiário, após o término do jogo, ele reiterou os gestos racistas feitos pelo atleta boliviano.”

– É repugnante assistir novamente atos de racismo contra um atleta. Racismo é crime e vou sempre me solidarizar. Não podemos normalizar. Estamos tomando medidas efetivas para punir os responsáveis com rigor – afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.”

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