Jogos Olimpicos

Rebeca Andrade, ouro no solo! É a maior medalhista do Brasil em Olimpíadas

O mito Simone Biles (prata, à esquerda) e a também americana Jordan Chiles (bronze) reverenciam Rebeca Andrade. Afinal, a brasileira leva ouro no solo. Foto: Elsa AFP via /Getty Images

Rebeca Andrade, atleta do Flamengo, se tornou na manhã desta segunda-feira (5/8) a maior medalhista olímpica da história do Brasil. Afinal, depois de ficar em quarto lugar na final da trave (à frente de Simone Biles, a quinta) e ficar fora do pódio, a brasileira foi para a final do solo. E arrasou. Assim, ficou com a medalha de ouro. Sua pontuação foi de 14.166, contra 14.133 do mito Simone Biles, que realizou a sua apresentação após a brasileira e fez questão de cumprimentá-la assim que viu que sua nota ficou abaixo da brazuca.  O bronze foi da americana Jordan Chiles, com 13.766.

Rebeca Andrade vibra. Afinal, acabara de ganhar o ouro no solo. Dessa forma, é a maior – Foto: Gabriel Boyus / AFP via Getty Images

Esta foi a sexta medalha de Rebeca Andrade em Jogos Olímpicos  e a sua quarta em Paris. Nesta edição, ela ganhou prata no individual geral e no salto (o ouro com Biles em ambas) e bronze por equipes. Mas somam-se a isso as duas medalhas em Tóquio: ouro no salto e prata no geral individual.

É de ouro

Segunda a se apresentar, Rebeca fez uma apresentação quase impecável, com erros mínimos. Assim, levou uma pontuação de 14,166. Dessa forma, com os pequenos erros da romena Ana Babosu e da italiana Alice Damato, a brasileira ficou de olho na apresentação da favorita Simone Biles. A americana  foi a sexta. Fez uma apresentação com rotina muito difícil com alta qualidade. Contudo, teve duas saídas fora do palco, o que causou perda de décimos. Isso a deixou com 14.133.  Assim, restou apenas esperar as duas últimas ginastas concluírem suas performances. Afinal, ambas tinham chances mínimas de alcançar mais de 14.000 e era questão de tempo. Enfim, celebrou a sexta medalha olímpica, a segunda de ouro. E no pódio foi reverenciada por Biles e Chiles.

Fala, fera!

Após o pódio, Rebeca deu a primeira entrevista como campeã do solo:

“Tive um erro na trave e a medalha não veio. Mas aí pensei: agora só falta o solo. Me concentrei e fiz o meu melhor. Enfim, estou muito orgulhosa. Além disso, encerrei a Olímpiada inteira, sem lesão e terminei com chave de ouro. Estou explodindo de alegria”, disse Rebeca, que completou dizendo que provavelmente não disputará mais provas de solo, mas seguirá na briga por outros aparelhos.

As medalhas olímpicas de Rebeca

2021 (Tóquio-2020)
Prata no geral individual feminino
Ouro no salto
2024 (Paris-2024)
Bronze no feminino por equipes
Prata no geral individual feminino
Prata no salto
Ouro no solo

As medalhas olímpicas do Flamengo

1948 – Afonso Évora, Alfredo da Motta e Zenny de Azevedo – Basquetebol – Bronze
1952 – José Telles – Atletismo (Salto em Altura) – Bronze
1960 – Fernando Freitas, Waldyr Boccardo, Zenny de Azevedo – Basquetebol – Bronze
1980 – Jorge Fernandes – Natação (4 x 200m livres) – Bronze
1984
Gilmar Popoca e Jorginho – Futebol – Prata
Ricardo Prado – Natação (400m Medley) – Prata
1988 – Andrade, Bebeto e Zé Carlos – Futebol – Prata
1996
Bebeto – Futebol – Bronze
Fernando Scherer (Xuxa) – Natação (50m Livres) – Bronze
Sávio e Zé Maria – Futebol – Bronze
2000
Fernando Scherer (Xuxa) – Natação (4 x 100m Livres) – Bronze
Leila Barros e Virna Dias (Voleibol) – Bronze
2012 – César Cielo – Natação – Bronze
2021 (Tóquio-2020)
Rebeca Andrade – Ginástica – Prata no geral individual feminino
Rebeca Andrade – Ginástica – Ouro no salto
Isaquias Queiroz – Canoagem – Ouro nos 1000m
2024
Flavia Saraiva, Rebeca Andrade, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira – Ginástica – Bronze no feminina por equipes
Rebeca Andrade – Ginástica – Prata no geral individual feminino
Rebeca Andrade – Ginástica – no salto
Ouro –Rebeca Andrade – Ginástica – no solo

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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