Jogos Olimpicos

Rebeca é prata na ginástica. Brasil, e o Flamengo, em festa!

Rebeca Andrade com a medalha de prata, posa ao lado das americanas Simone Biles (ouro) e Sunisa Lee (bronze), que formou o pódio do individual feminino da Ginástica Olímpica – Foto: Paul Ellis/ AFP via Getty Images

Rebeca Andrade é prata nos Jogos Olímpicos. A genial brasileira conquistou nesta quinta-feira (1/8) o segundo lugar no individual geral na ginástica feminina, repetindo o pódio que obteve em Tóquio. Foram atuações quase perfeitas nos quatro aparelhos: Salto, Barras Paralelas, Trave e Solo. Somou 57.932, Assim, ficou atrás apenas do fenômeno Simone Biles. O mito americano somou 59.131. Em terceiro lugar ficou outra norte-americana: Sunisa Lee, campeã em 2020: 56.465.

Com isto, a atleta do Flamengo conquistou a sua segunda medalha em Paris-2024 (bronze por equipes) e a quarta olímpica (teve também um  ouro no salto em Tóquio-2020).  Além dela, Flavia Saraiva, outra atleta do Flamengo, mandou bem na final, com um excelente nono lugar geral. Vale lembrar que o Flamengo celebra o seu 18º pódio olímpico na história.

A brasileira desde o início revezou com Simone Biles pela liderança. Já Flavinha chegou a ficar em sétimo lugar após a segunda rotação, mas um escorregão no salto a deixou fora do Top8.

Saltos fenomenais

Rebeca Andrade e Simone Biles ficaram no mesmo grupo de rotações, enquanto Flavinha caiu em outro. A primeira rotação das favoritas foram no Salto. Enquanto Rebeca saltou para excelente 15.100, Biles foi com tudo e usou o seu salto de maior dificuldade, conseguindo 15.776. Estas foram as maiores notas entre todos, deixando as duas no topo. Flavinha fez as Barras paralelas, mandando bem, com 13.900 em oitavo geral.

Rebeca assume a liderança

Na segunda rotação, Flavinha competiu na trave e se saiu muito bem com 14.266 pulando para o sétimo lugar. Nas Paralelas, Rebeca foi a primeira, com uma série bem executada, com 14.666. Biles veio logo a seguir, mas com uma falha no seu aparelho onde é menos fenomenal tirou 13.733. Com isso, Rebeca assumiu o primeiro lugar.

Biles na frente, brasileira em 2º lugar

A terceira rotação para as líderes foram na trave. Biles desta vez foi a primeira, com uma série com erros mínimos e 14.566. O mesmo ocorreu com Rebeca. Porém, com uma performance considerada de menor dificuldade. Dessa forma, 14.133. Naquele momento, a americana somava 44.065, com a brasileira em segundo com 43.899 e a italiana Alice D’Amato em terceiro com 42.833. Já Flavinha fez sua performance no solo. Contudo, teve um escorregão após o salto que a fez somar apenas 12.333, Dessa forma, saiu do Top8 e caiu para 11º.

A quarta rotação das que brigavam pelas medalhas foi no solo. Enquanto Flavinha  fazia sua última atuação no salto obtendo 13.633 e ficando em nono geral, as atenções estavam voltadas para quem ficaria com o ouro.  Rebeca foi a penúltima. Biles. Mas, antes, a americana Sunisa Lee, ouro individual em Tóquio e tentando o bi, fez excelente performance.  com sua pontuação de 13.666 garantia um lugar no pódio.

Biles, ouro; Rebeca, prata!

Rebeca detonou, um errinho num salto e nada mais: 14.033. Era apenas Biles fazer menos do que 13.957. Mas a americana foi um espetáculo. No que terminou a apresetnação já sabia que teria notão. Com 15.066, garantiu mais um ouro para a sua lista de conquistas. Afinal, não é a melhor ginasta de todos os tempos por acaso. Mas Rebeca esteve em sua cola e levou a prata. A rubro-negra não é mole, não.

Flavinha mandou bem. Mas escorregou no solo, quando estava no Top8. Dessa forma, termina num honroso 11º lugar. Foto: Lionel Bonaventure /AFP via Getty Images

Confira as notas das brasileiras e de Biles

SALTO
Simone Biles – 15.776
Rebeca Andrade – 15.100
Flávia Saraiva – 13.633
BARRAS PARALELAS
Rebeca Andrade – 14.666
Flávia Saraiva – 13.900
Simone Biles – 13.733
TRAVE
Simone Biles – 14.566

Flávia Saraiva – 14.266
Rebeca Andrade – 14.133
SOLO
Simone Biles – 15.066
Rebeca Andrade – 14.666
Flávia Saraiva – 13.900

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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