Payet desembarcava no Galeão para 5 mil vascaínos há exatamente um ano
Payet desembarcava no Galeão para 5 mil vascaínos há exatamente um ano - Foto: Matheus Lima / Vasco

A histórica recepção da torcida do Vasco a Dimitri Payet está completando um ano nesta sexta-feira (16). Há exatos 365 dias, o craque francês desembarcava no Aeroporto Internacional do Galeão para uma festa com mais de 5 mil torcedores. E detalhe: na madrugada fria do Rio de Janeiro.

Esta madrugada de quarta-feira, 16 de agosto de 2023, aliás, nunca mais sairá da memória de Payet, camisa 10 do Vasco. Sempre que concede entrevistas, o craque fala sobre como o Vasco o salvou e como sua paixão pelo futebol o fez encarar esta oportunidade em vestir a camisa do Cruz-Maltino. E, à revista oficial do clube, o craque abriu o coração novamente.

“Sou apaixonado por futebol e, quando se é apaixonado por futebol, você quer jogar em clubes como o Vasco, com torcedores como esses, em um país como esse. Vem sendo uma linda experiência. Quando vim para cá, muitas pessoas disseram que seria impossível a permanência na Série A, mas aceitei o desafio e tudo deu certo. Fizemos algo memorável, que nunca um time havia feito, mas o Vasco pede mais. Quero deixar minha marca aqui, conquistar títulos, e venho me dedicando muito para isso todos os dias. Temos um bom bom grupo e sei que, se conseguirmos nos manter conectados, podemos ir longe. E as recompensas são títulos”, contou o francês.

Payet desembarcava no Galeão para 5 mil vascaínos há exatamente um ano – Foto: Matheus Lima / Vasco

LEIA MAIS: Rafael Paiva analisa relação com o elenco do Vasco: ‘Acreditam no que eu falo’

O axé Prefixo de Verão, da Banda Mel, foi, então, rapidamente adaptado pela torcida do Vasco como música para o jogador. Em todos os jogos que ele está em campo, é normal escutar o “Payet, Payet, Payet… ê ê ê, ôôôôô”.

Dessa forma, outra atitude que se tornou rotina quando o camisa 10 atua pelo Vasco é a forma como ele trata o torcedor. Independente do resultado, ele sempre dá uma volta por todo o campo aplaudindo e agradecendo ao apoio dos presentes.

Payet, como de costume, dá “volta olímpica” agradecendo apoio da torcida – Foto: Leandro Amorim/Vasco

E se a família de Payet só vem nas folgas ou férias da Europa, os companheiros de time, funcionários do clube e torcedores se tornaram sua família. A esposa do jogador, Ludivine, acompanhou algumas partidas do craque pelo Vasco, assim como os quatro filhos:

“É emocionante jogar para uma torcida tão incrível. Não há nada mais bonito do que ouvir um canto cantando em sua homenagem. É ótimo para sua confiança e moral. Recentemente, minha esposa e meus filhos estiveram no Brasil e foram algumas vezes a São Januário. Eles puderam sentir de perto todo esse carinho que os vascaínos possuem por mim. Quando a minha esposa vê tudo que venho construindo, o amor que recebo da torcida, companheiros e funcionários, percebe que todo nosso sacrifício valeu a pena. Só reforça a felicidade da nossa escolha. Como já disse antes, eu precisava dessa paixão. E sou muito grato aos vascaínos por tudo que fazem por mim”, avaliou.

Veja outros tópicos abordados por Payet

História do Vasco

“É impossível jogar aqui, se conectar com essa torcida e não se apaixonar. Antes de vir pra cá, eu já conhecia o Vasco. É um clube muito conhecido na Europa. E assim que saíram as notícias da minha vinda, muitos jogadores franceses falaram comigo e destacaram o fato do Vasco ser uma referência no mundo por todas as lutas contra o racismo. Recebi um livro do clube na chegada e estudei um pouco mais sobre sua história. Fiz a escolha certa e posso dizer hoje que o Vasco tem um lugar no meu coração.”

Roberto Dinamite

“A história do Dinamite é magnífica! E saber que a família dele aprovou minha escolha para vestir a camisa 10 é incrível. Sei que a pressão é alta, que a responsabilidade é enorme, mas amo desafios como esse, vivo para isso. Mas o que posso dizer é vou sempre procurar fazer para honrar sua memória e tudo que ele fez pelo Vasco. E sei que através disso serei uma referência para todos os jovens do Vasco. Gosto do estilo deles, do controle de bola, da maneira como provocam e driblam. É um estilo de jogo autêntico, livre, menos quadrado. E isso combina comigo. Tenho uma relação muito boa com os garotos.”

Siga nosso conteúdo nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários