Oito meses após conquistar a Libertadores, o Fluminense convive com uma realidade completamente diferente. Afinal, a equipe carioca não consegue engrenar e ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas 7 pontos em 14 rodadas. Depois da demissão de Fernando Diniz, caberá a Mano Menezes fazer o time reagir, entretanto boa parte dos reforços do primeiro semestre estão em baixa, com exceção de Marquinhos.
Um exemplo disso foi na estreia do treinador diante do Internacional, no Maracanã. O Tricolor caiu de rendimento com as entradas de Douglas Costa, Renato Augusto e Gabriel Pires, assim como John Kennedy, que está em má fase. Os três primeiros chegaram ao clube no início do ano, porém não conseguem apresentar um bom futebol, o que evidencia a necessidade de novas contratações.
Renato Augusto e Douglas Costa
Dos três citados, o meio-campista sofreu o pênalti que gerou o gol do título da Recopa Sul-Americana. Contudo, até o momento, estufou a rede somente contra o Atlético-MG e tem entrado mal. Foi justamente Mano Menezes que não quis contar com o jogador quando chegou ao Corinthians, na última temporada. Em sua apresentação, contudo, preferiu não entrar em polêmica e elogiou o camisa 88.
“Decisões se tomam. São tomadas geralmente por departamentos de futebol. Pelo menos nos clubes organizados. Futebol é momento e situação específica em cada lugar. Renato é um dos jogadores mais técnicos do futebol brasileiro e contamos com ele”, disse o
Diferentemente de Renato, o atacante já estava em baixa na carreira e teve problemas no Grêmio. Em 2021, seu casamento foi cercado de polêmicas, porque aconteceu no momento em que o Imortal lutava contra o rebaixamento, algo que se concretizou. Diniz sempre priorizou o lado humano e a recuperação de atletas e tentou fazer o mesmo com Douglas. No entanto, o jogador segue em baixa e agora reencontra Mano, que lhe deu chance na seleção.
Gabriel Pires e David Terans
Com problemas físicos, o meio-campista atuou pouco nesse primeiro semestre. Recuperado de uma lesão no joelho direito, entrou bem contra o Cruzeiro, contudo foi muito mal contra o Vitória. Diante do Colorado, voltou a ter oportunidade no segundo tempo, porém errou tudo que tentou e abusou de lances de efeito mesmo com a equipe afundada na lanterna. Ainda está bem longe de contribuir e ser uma boa opção no meio.
O uruguaio, por sua vez, esteve em 17 partidas. Diante disso, ainda não conseguiu ter regularidade e atuações do mesmo nível da época de Athletico-PR. Pouco participativo, o meia-atacante não tem aproveitado as poucas chances que tem. A esperança é que Mano consiga alavancar o potencial do jogador para ser uma amra importante na recuperação na temporada.
Antônio Carlos, Lucumí e Felipe Alves
Com vários desfalques no setor defensivo, o zagueiro tem feito dupla com Thiago Santos e foi titular nas últimas cinco partidas. No entanto, está bem longe de mostrar que pode ser o parceiro de Thiago Silva, que só poderá estrear após o dia 10. O Fluminense sofreu gol em todas as 14 rodadas até aqui e desde a saída de Nino não encontra o equilíbrio no setor e uma dupla que renda o esperado.
O defensor afastou de forma errada a bola, que caiu nos pés de Igor Gomes, no gol do Inter. Além de não ter feito falta na origem do tento do Vitória, nos minutos finais, no Maracanã. O arqueiro, por sua vez, é o reserva de Fábio. Todavia, o jogador não dá espaço para a concorrência, mesmo aos 43 anos, e é titular absoluto. Já o colombiano tem atuado no time sub-20, com gols importantes.
A exceção: Marquinhos
O único reforço que tem dado retorno técnico em campo é o atacante, ex-São Paulo. Em 19 partidas, ele soma 2 gols e duas assistências e demonstrou velocidade para ser a válvula de escape pela ponta. Contudo, Diniz insistiu em deslocá-lo para a lateral-direita, mesmo tendo Guga como opção. No momento, está em transição e pode voltar nos próximos jogos, sendo uma boa peça para o novo treinador.
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