O Flamengo enfrenta a LDU, do Equador, nesta terça-feira (04), às 21h30 (de Brasília), em Quito. O Rubro-Negro é o líder do Grupo G com seis pontos, dois a mais do que a LDU. A partida em Quito será o maior desafio até aqui. Além de encarar o rival qualificado, considerado o mais duro do grupo, a partida será na altitude de 2.650m, o que costuma atrapalhar os times brasileiros em Libertadores.
Para comentar as dificuldades da partida, o Jogada10 conversou com Renato Carioca, ex-jogador que vestiu a camisa do Flamengo entre os anos de 1988 e 1990. Renato é apelido. Ele se chama Laércio da Silva Vieira, ganhou fama no América, chegou à Seleção Brasileira e além do Rubro-Negro, também defendeu com sucesso o Fluminense, formando dupla com Super Ézio. Renato conhece bem a altitude, pois defendeu o Emelec, clube que apesar de ser de Guayaquil (nível do mar), tinha de jogar em Quito muitas vezes. Ele também analisou o elenco do Flamengo e o seu grupo na Libertadores .
“O Flamengo tem elenco experiente e consegue colocar na prática a qualidade de seus atletas. Fez um belo jogo fora de casa contra o Vélez, soube administrar as dificuldades, o que é normal em jogos de Libertadores. O grupo do Flamengo é complicado: tem time argentino, time que joga na altitude. Mas o Flamengo começou muito bem, já abriu uma vantagem, vencendo uma fora de casa. Tem tudo para se classificar” – disse Renato, que ao se aposentar, tornou-se treinador e hoje trabalha como gerente de futebol.
Renato Carioca chama atenção para alguns pontos a respeito de jogar na altitude:
“Quando defendi o Emelec, jogava a cada 15 dias em Quito. A altitude influencia. Alguns jogadores sentem mais do que outros. Acredito que o Flamengo tem de ter atenção. Se quiser acelerar o jogo, terá dificuldades. Tem de ser algo mais cadenciado, mais inteligente”
.
Renato Carioca foi um meia atacante. Jogava na mesma área do campo em que hoje Arrascaeta brilha intensamente. Renato também comenta sobre a importância do uruguaio na equipe carioca:
“Arrascaeta faz a transição do meio para o ataque e chega dentro da área para finalizar. É diferenciado. Quando não joga, faz muita falta. Quando não atua, sobrecarrega a criação. Everton Ribeiro fica quase sozinho na função. O Gerson é um armador, mas não é um meia de ligação que chega dentro da área. Hoje, no futebol brasileiro, não temos muitos que fazem o que o Arrascaeta faz. Essa função era um diferencial do nosso futebol na década de 70,80 e 90.”
Seis meses após sua chegada ao Flamengo, o técnico Rogério Ceni não é unanimidade entre os torcedores do clube. Renato Carioca analisa a situação do treinador:
“Ceni já demostrou ser capacitado, inteligente. Mas o Flamengo é um clube de cobrança ao extremo. Será sempre assim, ganhando tá tudo bem, perdendo vai haver problema. É um clube de cobrança ao extremo. Mas tenho a certeza de que ele sabe lidar com isso.”
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