O técnico Renato Portaluppi analisou a derrota do Grêmio para o Huachipato (CHL) pela Libertadores. Nesta terça-feira, após revés por 2 a 0 na Arena, que deixou o Imortal em situação delicada, o treinador tricolor concordou com as vaias dos torcedores.

“Todo mundo quer ganhar, o que posso fazer ao torcedor é pedir desculpas pela derrota. A gente não estava pensando que isso poderia acontecer, mas aconteceu. Entendo que o torcedor está aborrecido, eu também estou, mas não vamos ganhar todas”, disse Renato Gaúcho.

Renato completou jogo de número 500 como treinador do Grêmio nesta noite – Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Mudanças na equipe

Cobrado por conta de mudanças que fez na equipe, o comandante gremista explicou a decisão. Segundo Renato, afinal, a equipe estava cansada e precisava de fôlego novo. Dessa forma, precisou mexer no time titular.

“Tenho um grupo e coloquei sangue novo. O Galdino foi um que esteve bem no primeiro tempo. Não posso colocar a cada três dias o mesmo time. Sabia que nosso adversário havia jogado há uma semana e estava aqui desde domingo descansando? Aí você queria que eu colocasse jogadores cansados em campo? Tem que pensar um pouquinho. Se eu não puder mudar jogadores descansados, então tem que mandar embora 15 jogadores, vou jogar sempre com os mesmos 11. Sangue novo e meio time descansado. A parte física pesou bastante”, disse o treinador, que completou:

“Libertadores é sempre complicado. O Grêmio, por ser grande, independente da competição, sempre está em campo a cada três dias. Sempre procuro colocar o que tem de melhor em campo, desde que o jogador esteja 100% e descansado. A pior coisa para um treinador é ser campeão e três dias depois ter um jogo importante. Não deu tempo de recuperar os jogadores, não fizemos praticamente nada ontem (segunda), focamos em recuperá-los. O Grêmio tem grupo, tem de recuperar os jogadores e dar oportunidades”, finalizou.

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