O técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, divulgou nota oficial nesta quinta-feira (21). Nela, o comandante nega que tenha criticado o estilo do técnico Fernando Diniz, do Fluminense e da seleção brasileira. Assim, as declarações em entrevista ao podcast apresentado pela filha dele, Carol Portaluppi, repercutiram nos últimos dias, às vésperas da decisão entre o Tricolor e o Manchester City.

Na nota, o profissional destaca que respeita o estilo de Diniz, mas deu uma opinião pautada em sua visão de futebol. Segundo o treinador gremista, não foi uma crítica ao trabalho, mas sim uma opinião sobre o modelo empregado pelo comandante do clube carioca.

Fernando Diniz tem um estilo característico de jogo, que agrada alguns, mas desagrada outros – Foto Marcelo Goncalves/FFC

“Está cada dia mais difícil falar de futebol aqui no Brasil. Então, aqui vai um desabafo e um esclarecimento para aqueles “entendidos” de plantão que gostam de um clique. Em nenhum momento eu critiquei o Fernando Diniz. Dei apenas a minha opinião quando fui questionado. Nada além disso. Resgato aqui o que disse no podcast: respeito muito o estilo do Diniz, mas não faria igual. É apenas a minha opinião e o meu jeito de ver futebol. Não é uma crítica ao estilo dele como alguns “lacradores” estão colocando”, diz Renato na nota.

Entenda o caso

Em entrevista ao podcast “Joga com a 10”, que conta com a participação de sua filha, Carol Portaluppi, Renato disse que o Dinizismo é arriscado e o qualificou como uma “roleta-russa”.  Além disso, argumentou os riscos de sair jogando de pé em pé a partir da defesa e disse que jamais irá correr esse risco.

“Cada treinador tem sua cabeça, tem os seus pensamentos, suas ideias. Ele tem um estilo de jogo que é bonito, mas em primeiro lugar você tem de ter os jogadores para fazer isso. É um estilo dele, e isso é uma qualidade dele. É bonito, mas é arriscado”, declarou Renato.

“Eu sou totalmente contra o estilo de jogo dele. É uma roleta-russa. Saiu jogando bonito, todo mundo aplaude. Errou, é gol. Esse risco eu não corro, jamais vou correr. Do jeito que o time dele joga, o adversário sempre vai armar uma arapuca para roubar essa bola. Isso tem acontecido bastante e eles têm tomado gol ou sofrido ameaças. Fez e deu certo, é bonito. Errou? Perdeu o jogo”, acrescentou.

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