O empate entre Corinthians e Grêmio, em 4 a 4, teve sabor de indignação do lado tricolor. Não pelo resultado em si, mas pela não marcação de um pênalti em favor dos gaúchos, no fim do jogo. O árbitro Wilton Pereira Sampaio não marcou mão na bola do corintiano Yuri Alberto, sequer indo ao VAR para observar o lance. No vestiário, a irritação era evidente, sobretudo pelo técnico Renato Gaúcho.

Na coletiva, Renato Gaúcho não poupou críticas à equipe de arbitragem. Acompanhado do presidente Alberto Guerra, que prometeu ir à CBF, o técnico detonou, especialmente, o mineiro Emerson de Almeida Ferreira, do VAR. De acordo com o treinador, ele tinha obrigação de ajudar o juiz de campo. Ademais, Renato ironizou Wilson Seneme, diretor da Comissão de Arbitragem da CBF.

Toque de mão de Yuri Alberto não foi marcado – Foto: Reprodução/Premiere

“A partir do momento em que se conhece as regras, é inadmissível não dar esse pênalti. Falo com a boca cheia pois vi o lance no vestiário. E duvido que alguém veja o lance e diga que não é pênalti. Inclusive, gente do Corinthians, no campo, disse que foi muito pênalti. Após o jogo, perguntei ao árbitro por quê não marcou; ele falou que o adversário tinha o braço atrás. Nem o culpo tanto pois existe a ferramenta, o VAR”, disse, continuando:

“Queria que Emerson (VAR) viesse a público. E o Seneme também. Aparece aí, Seneme: você não conhece as regras? Nós também conhecemos e, talvez, mais do que vocês. E olha que o árbitro esperou um tempão para analisar, mas nem precisava: bastavam três segundos. Estamos brigando pelo título, mas fica difícil. O Brasil todo viu essa vergonha. Até o Stevie Wonder, que é cego, poderia dar esse pênalti”.

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