Após dez dias sem falar com a imprensa e sem comentar o que o levou a, logo após a derrota do Grêmio para o Internacional, não participar da coletiva e seguir direto para o Rio, Renato enfim teve a oportunidade de se explicar. Foi logo após a derrota gremista para o Athletico, por 2 a 1, em Porto Alegre, pela 27ª rodada. Porém, engana-se quem esperava uma resposta clara. O técnico tratou de atacar os jornalistas.  Segundo Renato, a imprensa não foi correta, pois não quis saber qual o seu lado da história.

“Só tenho de pedir desculpas ao torcedor do Grêmio por não estar na entrevista após o Gre-Nal. Afinal, antes de me massacrarem, julgarem e condenarem, alguém quis saber a minha versão? Vocês da imprensa fazem tempestade em copa d’água e querem minha resposta? Não vão ter”, disse Renato, que seguiu reclamando da imprensa mesmo quando os repórteres falaram que todos o procuraram e ele não deu retorno.

Renato reclama do tratamento que recebeu da impresna e não fala sobre o motivo de sua viagem ao Rio sem ir para a coletiva após o jogo com o Inter, em 8/10  – Foto: Lucas Uebel/Grêmio

“Foi algo particular. Tinha de fazer algo inádiavel às 9h30 da manhã e o aeroporto de Porto Alegre muitas vezes fecha de manhã por causa da cerração. Foram buscar o meu lado? Não. Tenho de pedir desculpas ao torcedor. A vocês da imprensa? Jamais”, disse.

Sobre a declaração do presidente Alberto Guerra, que disse que todos – “do porteiro ao presidente” – criticaram o comportamento de Renato após o Gre-Nal, o técnico apenas respondeu:

“Conversamos internamente. O presidente é meu  irmão de muitos anos. Talvez ele tenha falado isso por não saber que eu iria viajar”.

Renato disse que o time jogou bem na derrota

Sobre o jogo, Renato seguiu com a sua estratégia de dizer que, apesar da derrota, a temporada é otima. Ele admitiu que o time oscilou nas últimas rodadas (empate com Fortaleza e derrota para Inter e Athletico). Mas disse que, nesta quarta-feira, estava sem cinco volantes e chamou dois garotos. Com isso, o que lhe restou foi uma equipe ofensiva.

“Quem trabalha é sujeito às críticas. Mas o ano é muito bom. Muitos achavam que o time lutaria contra o rebaixamento. No momento briga pelo título”, concluiu.

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