Próximo de anunciar o centroavante Rafael Moura e colocando volantes como prioridade no mercado, o Botafogo ainda não tem o camisa 10, promessa de campanha do presidente Durcesio Mello, em novembro do ano passado, quando o Glorioso ainda estava na Série A do Campeonato Brasileiro.
Na época das eleições, Durcesio garantiu que tentaria contratar um nome de impacto para a posição, após, segundo ele, encerrar negociações com um jogador em atividade na Europa. Em março, já no cargo máximo da instituição, o mandatário cogitou furar o teto salarial pelo armador. O técnico Marcelo Chamusca corroborou.
“Estamos buscando e analisando jogadores que possam jogar por dentro e trabalhar na construção, centralizados, com os volantes”, assegurou o treinador, à época.
Até agora, no entanto, 13 reforços confirmados e nada de um futebolista com as características imaginadas pelo presidente.
No meio de campo, Chamusca conta com uma oferta abundante de volantes: Oyama, Rickson, Romildo, Kayque, Pedro Castro, Matheus Frizzo e Ricardinho. Barreto, ex-Ponte Preta, está perto de aumentar o número.
Mais à frente, no setor, Felipe Ferreira e Marco Antônio se aproximam muito dos atacantes. Cesinha, a única figura mais próxima de um “10”, não é muito utilizado pelo treinador.
Sem o armador, o torcedor alvinegro tem se acostumado a ver a equipe abusar das ligações diretas e com o potencial de criação quase escasso. Como resultado da proposta, uma eliminação na segunda fase da Copa do Brasil, um vice em um torneio de consolação e um empate diante de um adversário com um a menos desde os 41 minutos do primeiro tempo.
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