Depois de um primeiro turno intermediário no Brasileirão (12º lugar, com 24 pontos) o Botafogo quer se recuperar na segunda metade da competição. Dessa forma, busca alçar voos mais altos. Historicamente, na era dos pontos corridos, esta reação não só se faz necessária como costuma trazer bons frutos para a equipe.
Afinal, nos últimos anos, ocorreu um ponto positivo. Quando pontuou melhor no segundo turno do que no primeiro, o Glorioso conseguiu vagas em competições continentais. Foi assim em 2016. Na virada dos turnos estava no meio da tabela. Mas arrancou para terminar em quinto e chegar à Libertadores.
As reações mais recentes ocorreram em 2017 e 2018. O time se classificou à Sul-Americana. Nos dois casos, o Bota tinha situação parecida com a da atual temporada. Porém, há exceções. Em 2006 e 2009, o máximo que a equipe conseguiu foi se afastar da zona de rebaixamento.
Mas há motivos para alimentar essa esperança. Há jogadores importantes voltando de lesão. São os casos de Rafael, Carli e Victor Sá, por exemplo. Dessa forma, o Botafogo acredita na reação. Afinal, contará com um elenco mais numeroso, e qualificado, à disposição do técnico Luís Castro.
“Temos um returno inteiro pela frente. Mas precisamos recuperar os pontos perdidos no tuno. Felizmente estamos numa semana diferente. Afins, gente teve tempo para treinar. Tem a volta do pessoal que estava no departamento médico. Enfim, isso tem encorpado o elenco. Dessa forma, vai nos ajudar para as próximas partidas”, analisa o lateral Daniel Borges.
(*) Mas apenas os campeonatos de pontos corridos com 20 equipes
2006 – 21 pontos no turno; 30 no returno (12º lugar)
2007 – 33 pontos no turno; 22 no returno (9º lugar – Sul-Americana)
2008 – 31 pontos no turno; 22 no returno (7º lugar – Sul-Americana)
2009 – 21 pontos no turno; 26 no returno (15º lugar)
2010 – 31 pontos no turno; 28 no returno (6º lugar – Sul-Americana)
2011 – 34 pontos no turno; 22 no returno (9º lugar – Sul-Americana)
2012 – 28 pontos no turno; 27 no returno (7º lugar)
2013 – 36 pontos no turno; 25 no returno (4º lugar – Libertadores)
2014 – 22 pontos no turno; 12 no returno (19º lugar – rebaixado)
2016 – 23 pontos no turno; 36 no returno (5º lugar – Libertadores)
2017 – 24 pontos no turno; 28 no returno (10º lugar – Sul-Americana)
2018 – 22 pontos no turno; 29 no returno (9º lugar – Sul-Americana)
2019 – 27 pontos no turno; 16 no returno (15º lugar)
2020 – 20 pontos no turno; 7 no returno (20º lugar – rebaixado)
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