São 28 gols em 42 jogos disputados pelo time ao longo do ano
São 28 gols em 42 jogos disputados pelo time ao longo do ano - Foto: Divulgação/River Plate

Na reta final de 2024, o momento do River Plate é de disputar o Campeonato Argentino já executando o planejamento visando 2025. E uma das ações nesse sentido se refere a renovar o contrato do centroavante Borja. Nesse momento, o vínculo tem validade até o fim do ano que vem.

Em números, a ação da diretoria riverista tem respaldo no fato do ex-Palmeiras ser o artilheiro isolado da equipe na temporada. Ao longo de 42 partidas, são 28 tentos e quatro assistências. Quando se olha para o acumulado desde que ele desembarcou na Argentina, em 2022, são 50 bolas na rede e sete passes para tentos de seus companheiros.

Todavia, no período recente, os comandados de Marcelo Gallardo passam por uma intensa seca de gols no caráter geral. Nos últimos seis jogos, o time de Buenos Aires balançou as redes apenas uma vez em aproveitamento que foi determinante, por exemplo, na queda contra o Atlético-MG, pela semifinal da Libertadores.

Diante desse cenário, críticas ao centroavante de 31 anos começaram a ganhar forma, especialmente, desde o retorno de Gallardo. Uma das situações que simboliza isso foram os apupos recebidos quando ele foi substituído no empate sem gols, diante do Galo, no Mâs Monumental.

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Borja vive período de baixa no clube argentino – Foto: Divulgação/River Plate

Ação preventiva

O momento negativo, no entanto, não impede que a alta cúpula do River Plate se mobilize para renovar o acordo de Borja. Ao ponto, aliás, de uma viagem do empresário do atleta estar planejada para a Argentina com o intuito de desenvolver um novo vínculo.

Atualmente, a principal preocupação do lado do clube é uma cláusula de redução gradual da multa rescisória. Não há maiores informações sobre valores exatos, mas a imprensa argentina aponta que, em 2025, esse montante é “bem acessível”.

Logo, o River tenta se precaver de, com uma futura recuperação de Borja, o clube ter risco mais elevado de perdê-lo para outros mercados com baixa margem de lucro. Ainda mais pelo fato de, para viabilizar sua contratação, ter pago sete milhões de dólares (R$ 36 milhões, na época) onde metade foi para o Junior Barranquilla e metade para o Palmeiras.

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