O jogo girava em torno de quando ocorreria, afinal, o primeiro gol do Brasil. Que não aconteceu. Seleção 0 x 0 Costa Rica. Estreia na Copa América. Ao contrário do pressuposto básico do futebol, a retaguarda superou o jogo ofensivo, sem imaginação, dependente do individualismo, que também não compareceu. Mas não surpreende hoje empate como este. Em outros tempos, dava demissão de treinador. Como diz o anúncio da bet, “vocês não estão mais entre os melhores do mundo”. Fato.

O time sul-americano, como era óbvio, teve a posse da bola, e à exceção de raros contra-ataques da rival, o controle da partida, criando, no entanto, poucas oportunidades, e enfrentando, por isso, dificuldades para marcar. A única virtude dos Ticos era o bem armado esquema defensivo. Com meia hora, Marquinhos aproveitou falta cobrada por Raphinha e pôs na rede, mas eis que ele, o VAR, entrou em ação e anulou o gol.

Brasil no segundo tempo

A perspectiva para o segundo tempo era exatamente a mesma. Como se viu. O problema é que o Brasil criava menos, inclusive no aspecto individual, e a seleção centro-americana, sorrindo de felicidade com o resultado, fechadinha. Aos 62 minutos, Lucas Paquetá bateu de longe na trave esquerda. Depois, aos 70, Dorival Júnior mexeu, lançando Endrick e Savinho, mas manteve os apoiadores. Aos 71, Haxzel Quirós tentou dar aquela mãozinha. Quase marca. Contra…

A Costa Rica ameaçou sair, mas faltava capacidade, e a bola voltava. Guilherme Arana também chutou de fora da área, para defesa de Patrick Sequeira. Aos 82, o técnico trocou João Gomes por Gabriel Martinelli. Aposta final. Savinho rolou para Bruno Guimarães, que errou o alvo. Exótico. Fim de papo.

No outro jogo do Grupo D, a Colômbia derrotou o Paraguai por 2 a 1. Sexta-feira, 28, o Brasil enfrenta o mesmo Paraguai em Paradise, Nevada.

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