O Brasil dobrou o Paraguai ainda na etapa inicial, quando fez 3 a 0, após um começo com algumas dificuldades. E com o placar final de 4 a 1, após breve e infrutífera ameaça de reação do adversário. Não foi um futebol fantástico, mas o time de Dorival Júnior fez prevalecer a maior qualidade técnica, óbvia após a já larga vantagem parcial. Mas não ocorreu uma boa noite para o treinador nacional, pois seu tio, Olegário Toloi de Oliveira, o Dudu, companheiro inesquecível de Ademir da Guia no Palmeiras, na Academia da década de 1960, morreu aos 84 anos de idade.
O Brasil teve alguma dificuldade na primeira meia hora do jogo, pois o Paraguai marcava com eficiência e arriscava algumas ações ofensivas, tanto que Bobadilla obrigou Alisson a praticar ótima defesa aos 14 minutos. Aos 29, houve pênalti – mão de Cubas – após chute de Lucas Paquetá, mas o próprio ex-atleta do Flamengo cobrou mal, para fora.
Brasil desencanta
O Brasil tinha maior posse de bola, mas o adversário, apesar das diferenças, continuou tentando articular-se. Aos 35, no entanto, enfim uma trama feliz do ataque amarelo, com passe de Lucas Paquetá para Vinícius Júnior, que tirou do goleiro e bateu para abrir o placar: 1 a 0. O Paraguai perdeu a concentração, e dali, a partida. Aos 42, Bruno Guimarães acertou o travessão. Aos 43, Savinho apanhou sobra de Espinoza e completou para a meta vazia. Nos acréscimos, Rodrygo iniciou o lance que acabou com a falha de Alderete, que não viu Vinícius Júnior chegando para completar de primeira: 3 a 0.
Os guaranis voltaram animados para o tempo final e diminuíram logo aos três minutos, com Alderete, e sem alternativa, passaram a pressionar, obrigando o Brasil a fazer certo esforço. Aos 18 minutos, porém, o árbitro indicou novo pênalti – braço de Villasanti – que Lucas Paquetá voltou a conferir – e agora marcou. Quatro a um. Seguiram-se muitas substituições, mas o duelo praticamente acabou ali, em resultado que praticamente classificou o Brasil para a próxima fase da maldita Copa América.
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