Roberto Assaf

Roberto Assaf: Brasil goleia Paraguai. Prevalece a maior qualidade técnica

Jogadores do Brasil comemoram um dos gols da goleada por 4 a 1 sobre o ParaguaiFoto: Rafael Ribeiro/CBF

O Brasil dobrou o Paraguai ainda na etapa inicial, quando fez 3 a 0, após um começo com algumas dificuldades. E com o placar final de 4 a 1, após breve e infrutífera ameaça de reação do adversário. Não foi um futebol fantástico, mas o time de Dorival Júnior fez prevalecer a maior qualidade técnica, óbvia após a já larga vantagem parcial. Mas não ocorreu uma boa noite para o treinador nacional, pois seu tio, Olegário Toloi de Oliveira, o Dudu, companheiro inesquecível de Ademir da Guia no Palmeiras, na Academia da década de 1960, morreu aos 84 anos de idade.

O Brasil teve alguma dificuldade na primeira meia hora do jogo, pois o Paraguai marcava com eficiência e arriscava algumas ações ofensivas, tanto que Bobadilla obrigou Alisson a praticar ótima defesa aos 14 minutos. Aos 29, houve pênalti – mão de Cubas – após chute de Lucas Paquetá, mas o próprio ex-atleta do Flamengo cobrou mal, para fora.

Brasil desencanta

O Brasil tinha maior posse de bola, mas o adversário, apesar das diferenças, continuou tentando articular-se. Aos 35, no entanto, enfim uma trama feliz do ataque amarelo, com passe de Lucas Paquetá para Vinícius Júnior, que tirou do goleiro e bateu para abrir o placar: 1 a 0. O Paraguai perdeu a concentração, e dali, a partida. Aos 42, Bruno Guimarães acertou o travessão. Aos 43, Savinho apanhou sobra de Espinoza e completou para a meta vazia. Nos acréscimos, Rodrygo iniciou o lance que acabou com a falha de Alderete, que não viu Vinícius Júnior chegando para completar de primeira: 3 a 0.

Os guaranis voltaram animados para o tempo final e diminuíram logo aos três minutos, com Alderete, e sem alternativa, passaram a pressionar, obrigando o Brasil a fazer certo esforço. Aos 18 minutos, porém, o árbitro indicou novo pênalti – braço de Villasanti – que Lucas Paquetá voltou a conferir – e agora marcou. Quatro a um. Seguiram-se muitas substituições, mas o duelo praticamente acabou ali, em resultado que praticamente classificou o Brasil para a próxima fase da maldita Copa América.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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