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Roberto Assaf: Brasil não ganhou. Mas também não perdeu

Vini chuta e Turner salva. Brasil e EUA ficam no 1 a 1  – Foto: Rafael Ribeiro/CBF

É difícil estabelecer conclusão em jogo amistoso. Afinal, não se pode calcular exatamente o nível de comprometimento dos atletas, notadamente na véspera de uma competição oficial, como a Copa América. Assim, a igualdade entre Brasil e EUA, 1 a 1, o primeiro da história entre as seleções, foi aceitável, dadas as circunstâncias. Mas vale lembrar que o time local apanhou de 5 a 1 da Colômbia no sábado passado…

Brasil e EUA fizeram um primeiro tempo equilibrado. Intenso até meia hora, com chances iguais para ambos. O curioso é notar que as seleções teoricamente mais fracas já não mostram receio em tomar a iniciativa diante da seleção penta mundial, como fizeram os donos da casa. Ameaçou o adversário desde que a bola começou a rolar.

Em outros tempos, adotaria invariavelmente uma estratégia defensiva. Mas agora, mesmo tomando o primeiro gol – de Rodrygo logo aos 16 minutos – não abriu mão de atacar. Tanto que alcançou o empate aos 25, quando Pulisic e Alisson mostraram do que são capazes. O norte-americano – referência óbvia do time – acertou o canto direito do goleiro, que cumpriu a sina, falhando mais uma vez.

Brasil melhor no segundo tempo

O Brasil voltou melhor na etapa derradeira, mantendo os EUA atrás, e de tal forma que a equipe local não conseguia ir à frente. Aos cinco minutos, o fato mais exótico da partida: Chris Richards derrubou Rodrygo, que invadiria a área sem marcação, e o árbitro Said Martinez – que exibira amarelo para o zagueiro – foi ao VAR. Quando o planeta deu a expulsão por consumada, o cidadão de Honduras assinalou falta do brasileiro…

Aos 20, os treinadores fizeram várias mudanças. E logo em seguida o time de Dorival Júnior quase sofre gol, em lance interessant. Afinal, dessa vez Pulisic desperdiçou grande oportunidade, graças à grande defesa de Alisson. A impressão foi a de que o momento despertou os hóspedes, que ameaçaram a ter a bola. Mas logo voltaram a privilegiar a defesa, povoando a intermediária, apostando em contra-ataques. Aos 36, Aaronson quase vira o placar. No fim, os norte-americanos concluíram que o empate não seria ruim. E passaram a aguardar o encerramento, que ocorreu aos 97. Já vimos coisa bem pior.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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