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Bruno Henrique e Arrascaeta celebram o gol da vitporia do Flamengo sobre o Bahia - Divulgação/Flamengo

O Flamengo obteve uma classificação previsível, tais as circunstâncias, ao derrotar o Bahia por 1 a 0, no Maracanã.  Mas não convenceu, pois o que se exige é vitória e futebol. Ainda mais quando se sabe o que virá pela frente, notadamente o adversário da importância do Peñarol, na Libertadores, disputando a segunda partida em Montevidéu. Difícil suportar a teimosia de Tite e sua CT, que insiste em manter Gabriel no banco, e que faz o time jogar apenas por resultados, o que – como dito várias vezes – nem sempre é garantia de sucesso.

O Flamengo começou impondo o jogo, e o Bahia optou por defender, apostando em contra-ataques, embora precisasse da vitória. Mas é fato que teve a melhor oportunidade do primeiro tempo, com Everaldo, que penetrou entre os zagueiros e tocou caprichosamente para fora. Aos cinco minutos. O Rubro-Negro diminuiu o ritmo, e o visitante, eventualmente, trocava passes – o time não rifa a bola – e buscava superar a zaga adversária, sem muito sucesso.

Houve, em dado momento, equilíbrio. Aos 37, Bruno Henrique – meio deslocado como centro-avante ou algo próximo – desperdiçou a única chance da equipe da casa.Bateu, de virada, no rosto de Marcos Felipe. Levando-se em conta que cada qual teve a sua possibilidade real de gol, e que os times praticamente dividiram o tempo, o 0 a 0 foi um placar justo e sem graça.

Era de se esperar outras atitudes na etapa final. Afinal, o Bahia necessitava de maior audácia, para evitar a eliminação com o empate. E o Flamengo, que tinha a vantagem, tinha a obrigação – em casa, com torcida, e elenco mais caro – de confirmá-la.

Flamengo define a vitória no 2º tempo

No entanto, o jogo recomeçou morno, pois a equipe da Boa Terra não conseguiu criar coragem para ameaçar. O Rubro-Negro, mesmo sem forçar, descobriu um gol aos oito minutos. Léo Ortiz lançou Bruno Henrique, que rolou para Arrascaeta mandar para dentro: 1 a 0. O Bahia fez duas mudanças, visando ganhar poder ofensivo. Mas já estava em situação desconfortável, pois se saísse em massa, deixaria a retaguarda aberta, correndo o risco de levar 2 a 0 e ser definitivamente eliminado.

O problema é que o Flamengo recuou, buscando apenas preservar a vantagem, o visitante não fez nada de útil, e o jogo foi se arrastando, com mais substituições, e sem emoções, até o apito final.

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