O Flamengo será, em breve, assaltado à mão armada pela maldição da Copa América, que levará o time rubro-negro quase todo. Assim, na realidade, qualquer grupo da Libertadores seria difícil. As preces pediam para evitar a altitude. E o primeiro sorteado foi o Bolívar, de La Paz, quase quatro mil metros. Na sequência, o Millonarios, da Colômbia, que pode dar trabalho, jogando em Bogotá, mas que deve ser obrigatoriamente derrotado fora. E como terceiro confronto, coube ao clube da Gávea o Palestino, representante do Chile, país que vive hoje uma fase ruim no futebol. Basta ao Flamengo, pois, fazer o dever de casa. Obter ponto na Bolívia e jogar o suficiente para superar os outros dois adversários quando em viagem. Vencê-los no Maracanã é o óbvio. Mesmo com a mão pesada da Copa América.
Quanto aos demais brasileiros, o grupo mais fácil é o do Fluminense, que praticamente não tem rivais. O São Paulo enfrentará duas vezes a altitude. O Grêmio pelo menos uma, contra o The Strongest, e um time argentino, sempre complicado. O Botafogo irá à Quito, encarar a LDU, na prática a única pedreira. O Palmeiras briga contra Independiente del Valle e San Lorenzo, mas vai passar. E o Atlético Mineiro também não sofrerá excessivamente, pois o Peñarol não é mais aquele monstro de outras décadas, e o Rosario Central, embora hermano, não é equipe de ponta.
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