Não seria um exagero afirmar que o Flamengo que ficou em Osasco foi mais eficiente que os 12 atletas que disputaram a primeira fase da Copinha e que voltaram ao Rio de Janeiro para disputar o Campeonato Estadual de profissionais. Se não mostraram, a exemplo dos retornados, um primor de técnica, pelo menos disputaram o jogo com vontade, e sem máscara, do começo ao fim.
Como ocorrera na fase inicial do torneio, o Flamengo enfrentará agora o São José-RS, que eliminou o XV de Piracicaba-pSP, ao vencê-lo por 6 a 5 nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo normal. O Flamengo venceu o São José por 2 a 1, com alguma dificuldade, na primeira partida da competição.
A propósito, como dito, é possível até, dependendo dos adversários, que o Flamengo consiga avançar mais duas casas, mas em algum momento cairá inapelavelmente. Mais complicado, no entanto, será acompanhar o grupo que ainda está na Copinha disputando o Estadual.
Flamengo B em campo
Pois é. O Flamengo jogou um futebol razoável, diante das mudanças radicais efetuadas pelos cartolas rubro-negros. No primeiro tempo, se a equipe carioca não criou chances em sequência, também não foi ameaçada, o que manteve a partida equilibrada. Nos acréscimos, Léo espalmou cabeçada de Carbone, e Welinton apanhou o rebote: 1 a 0. O empate, pelo que se viu até ali, seria mais justo.
O Flamengo voltou para a etapa final muito mais ligado que os titulares nos jogos anteriores, fazendo esforço para evitar a aproximação dos pernambucanos, e ampliar o placar, com a movimentação que preocupava a zaga adversária. Luciano Bico chegou a bloquear finalização de João Victor Alves, quando Léo já estava fora do lance.
A partir da metade do segundo tempo, os dois treinadores passaram a promover um punhado de substituições, o que não modificou o cenário, pois os meninos continuaram brigando pela bola, sem muita organização, mantendo, porém, o resultado indefinido. Aos 31, Felipe Lima acertou a trave direita.
No fim, esse é um defeito dos dias atuais, o Flamengo andou recuando, apostando em contra-ataques, mas errava sempre no último passe. Aos 49, Iago evitou gol – chute de Genílson – em cima da linha. A luta continua.
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