Bruno Henrique  comemora o gol que definiu a vitória por 1 a 0 do Flamengo sobre o Bahia. Divulgação/Flamengo

Mais uma vitória sofrida do Flamengo: 1 a 0. O que o Bahia ganhou de presentes gratuitos foi de lascar. Um bate e volta sem fim. Interessante: todos garantem que o Flamengo tem o melhor elenco do país e revela com facilidade na base. Mas, na ausência de alguns titulares, o que há é improviso do começo ao fim, e pior, uma retranca de dar dó, quando joga fora de casa. É impraticável suportar o Rubro-Negro como pequeno, e como se não bastasse, a preparação física deficiente, pois o cansaço, notadamente após o intervalo, é freqüente. E lá vem crítica ao calendário. Pois saibam que clubes gigantes na Europa – ao contrário do que se propala – estão no mesmo nível. Nenhum adversário por aqui sofre tantas contusões.

Foi assim. O Bahia passou o primeiro tempo praticamente inteiro com a bola, e o Flamengo sonhando com os contra-ataques, que raramente acertou. Mas é fato que os dois times criaram apenas duas oportunidades cada. O da casa não conseguiu concluir na direção da meta. E o visitante ambas com Gérson, que de frente para Marcos Felipe, também não conseguiu acertar, chutando uma para fora e outra em cima da zaga. A diferença é que a equipe nordestina trocava passes com intensidade, e a carioca, querendo ser veloz nas saídas para o ataque, acabava errando excessivamente, devolvendo o jogo ao adversário. A idéia é a de que o Bahia, pelas circunstâncias, voltaria mais agressivo.

Flamengo consegue a vantagem

Mal começou a etapa derradeira, e o Flamengo teve um escanteio, que La Cruz cobrou para a cabeçada de Bruno Henrique, que fez o gol decisivo, contando com a falha do goleiro. Quatro minutos. O time da Gávea, que já entrou disposto a privilegiar a defesa, reforçou o conceito, e o Bahia foi para cima. Aos seis, Jean Lucas, livre, obrigou Matheus Cunha a praticar grande intervenção. O Rubro-Negro mal superava o próprio campo. Queria apenas diminuir o ritmo da partida, e decidi-la, quem sabe, numa bobeada do adversário. O tal do bate e volta sem fim. Começaram as mudanças, e o jogo seguiu igual, ou seja, o anfitrião ataca e o hóspede amplia a retranca. Nos acréscimos, Luciano Rodriguez cabeceou por cima. Enfim, mais um milagre. Dia 12 de setembro tem a volta no Maracanã.

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