O Brasil derrotou o Peru por 4 a 0, sem dificuldade. O óbvio, levando-se em conta que a seleção visitante está entre as duas piores do continente – a outra é a do Chile – e que só brigarão por vaga em na Copa de 2026 se ocorrerem milagres que só futebol permite. Mas é fato que o resultado do dia não é referência para o que vem pela frente.
O Brasil teve o domínio completo desde o começo, mas não criava oportunidades, e só fez o torcedor ter alguma satisfação aos 37 minutos, quando Carlos Zambrano pôs desnecessariamente a mão na bola, e a arbitragem, depois de VAR e muita reclamação, marcou o pênalti que Raphinha transformou em gol. O Peru ameaçou sair, mas a fragilidade da equipe não permitiu ir muito além.
Brasil deslancha no segundo tempo
Veio a etapa derradeira e enredo quase igual. A diferença é que o novo pênalti foi confirmado aos oito minutos. Ele, Zambrano, em Savinho. O mesmo Raphinha fez 2 a 0. O Peru providenciou mudanças, e tentou sair em busca do impossível, mas logo compreendeu que o melhor era evitar o vexame, pois o Brasil voltou mais contundente, tanto que não precisou de muito esforço para marcar outras duas vezes, com Andreas Pereira – sim, a favor – e Luiz Henrique, respectivamente aos 25 e 28.
Não foi por causa de pênaltis que o Brasil ganhou. Assinalaria gols de qualquer forma. E não seria surpreendente se o Brasil imitasse a goleada de 6 a 0 da Argentina na Bolívia, um pouco antes. Mas ficou em quatro. O suficiente.
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