O empate de 1 a 1 entre Brasil e Venezuela, em Maturín, pelas Eliminatórias para o Mundial de 2026, foi um resultado justo, pelas oportunidades desperdiçadas – Vinícius Júnior perdeu pênalti – e pelo esforço da equipe local, que soube buscar a igualdade no placar com rapidez e segurá-la quando necessária. A seleção de Dorival Júnior pareceu – em várias ocasiões – mais preocupada com a catimba do adversário, e não soube, no fim das contas, construir a vitória. Na realidade, o Brasil só não irá ao Mundial de 2026 se houver a recontagem de votos na eleição venezuelana.
O Brasil fez um bom primeiro tempo, criando oportunidades e saiu para o intervalo com 1 a 0. Mas esteve longe de ser uma atuação absolutamente elogiável, pois a Venezuela incomodou nas três ocasiões em que buscou o ataque. O resultado, no entanto, obrigou o time local a repensar o jogo, pois passou a precisar de pelo menos um gol, e se o visitante apresentava nível ofensivo razoável, seria necessário um mínimo de cuidado na defesa.
Venezuela empata com o Brasil no 2º tempo
Mas como o futebol é sempre surpreendente, a Venezuela empatou aos 40 segundos da etapa derradeira, em passe de Savarino para Segóvia que acabara de entrar em campo. Com isso, seleção local ganhou coragem para manter a partida equilibrada, buscando o segundo gol. Vini Junior teve um pênati e desperdiçou. Continuou tudo igual. Entusiasmada, e mesmo exposta aos contra-ataques, a Venezuela trocava passes com eficiência na frente, e buscava a vitória.
Nos minutos finais, a Venezuela terminou o jogo com um a menos. Mas o 1 a 1 foi mantido, o que, na prática, não mudará a trajetória do Brasil, que precisa melhorar muito para disputar o Mundial. Vinotinto, por ora, amargo.
Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook.
Comentários