Roberto Assaf

Roberto: Flamengo goleia. E que venha o Fluminense

Dois fatos chamaram a atenção na noite de terça-feira no Maracanã. Primeiramente a quantidade de gols perdidos pelo Flamengo – que venceu o Boavista por apenas 4 a 0. E a boa partida que fez Nicolas de La Cruz, não importa a fragilidade do adversário, pois o uruguaio ainda não havia despertado emoções, mesmo em situações semelhantes anteriores. O time da Gávea praticamente decide a Taça Guanabara com o Fluminense. P que é muito importante sim. Pois os rivais, quando ganham o título, colocam o pôster na parede.

O Flamengo começou em alta velocidade, contrariando o Led Zeppelin – The Song Remains the Same – de ocasiões anteriores; Marcou dois gols em 13 minutos, com Luiz Araújo e Pedro, desperdiçando, ao longo da etapa inicial pelo menos mais quatro chances evidentes. Na realidade, o Boavista não teve tempo sequer para pôr em prática alguma estratégia de defesa, com dois ou três zagueiros. Afinal, o Rubro-Negro entrou, de fato, disposto a liquidar com rapidez. Se tivesse aproveitado todas as oportunidades que criou iria para o intervalo com no mínimo 5 a 0. Ficou em dois.

Flamengo bate o Boavista. Que venha o Fluminense – Foto: Marcelo Cortes / CRF

Flamengo mandando em campo

O Boavista fez três mudanças para o segundo tempo para tentar arrumar o time. Inútil. O Flamengo continuou não só mandando, à vontade, como perdendo, agora com preciosismo excessivo, outro punhado de gols, incluindo o pênalti cobrado por Pedro, que André Luiz defendeu, aos 19 minutos. Aos 23, entraram Bruno Henrique e Gabriel, até que aos 25, Alyson Vinícius tentou fazer uma graça, e deixou a bola para Arrascaeta fuzilar o goleiro: 3 a 0. Enfim, na sequência, Arrascaeta enfiou o quarto.

Pelo tempo que jogou um bom futebol, diferente daquele jogo sempre igual, de lentidão irritante, e de muitos passes para os lados, e apesar das chances desperdiçadas, o time marcou quatro vezes e fez valer a superioridade flagrante sobre a fraqueza do oponente.

Só falta agora repetir a dose em clássico…

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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