O atacante Robinho e seu amigo Ricardo Falco foram condenados – em segunda instância, na última quinta-feira (10) -, a nove anos de prisão por violência sexual coletiva. O crime teria acontecido em 2013, em uma boate de Milão, na Itália, época em que o jogador vestia a camisa do Milan. Entretanto, novos fatos continuam aparecendo. Agora é uma conversa na qual ele mostra extrema preocupação ao saber que um de seus amigos estava conversando pelo Facebook com a mulher que o acusa de estupro. As informações são do site “Uol Esporte”.

O meia Robinho ainda tenta provar inocência – Ricardo Saibun/Santos FC

Cerca de um ano após o ocorrido na boate, Robinho telefonou para a um dos amigos que estava no Brasil, dizendo que a vítima tinha descoberto o nome de todos que se envolveram na situação. Na conversa que foi transcrita, o jogador comenta que ela teria conseguido passar informações à polícia, que buscava interrogá-los.

Transcrições

“Agora a questão é o seguinte, mané. A questão é que o [amigo] ficou trocando maior ideia com a mina. A mina foi pelo Facebook, pegou todo mundo, pegou tu, eu falei: ‘Como que a mina sabe, como que o cara sabia o nome de vocês?'”, é o que diz Robinho para um segundo amigo, de acordo com gravação feita com autorização judicial.

A mulher manteve conversas com ao menos dois amigos de Robinho pelo Facebook, um dia após o estupro coletivo. Eles insistiam com ela que a relação sexual fora consensual, mas a vítima afirmava que estava muito alcoolizada para consentir.

“Mano, o [amigo] deu maior mole de ficar querendo resenha com a mina, de ficar de ideinha (sic), de pá, por causa do Facebook a mina pegou todo mundo, porque até então a mina só ia falar que conhece o Jairo [músico que tocou na boate] e o Ricardo, porque ela não conhece ninguém, ela não me conhece, meu telefone ela não tem…”, teria dito Robinho em outro trecho.

O atacante chegou a aconselhar um amigo a voltar para o Brasil para que não fosse preso.

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